Existem pequenos filmes, que tentam ganhar protagonismo com a intensidade da historia, dai que todos os anos surgem pequenos filmes alguns com actores conhecidos como e este o caso, que tentam chamar a atençao mais do que a força da produção para a força da historia. Contudo muitas vezes estes filmes sao diluidos nos cinemas como foi o caso deste pequeno filme que estreou no sempre cinzento mes de Janeiro com avaliações medianas e por isso com um resultado comercial praticamente inexistente.
Sobre o filme podemos dizer que este começa bem, encontra um ritmo interessante, com um drama assumido, no epicentro dos acidentes que dão titulo ao filme, mas depois vai perdendo ritmo força e torna-se pastoso na forma como as personagens se vão misturando e pior que isso se vao ligando emocionalmente para alem de tudo o que aconteceu, e aqui o filme torna-se um emaranhado que nunca lhe permite recuperar a força inicial.
Por este mesmo facto parece-nos um filme que nao consegue atingir o objectivo que e a recuperação do caos, desde logo porque as resoluções de cada personagem e um novo caos, porque o filme torna-se novelesco a determinados momentos onde saltos narrativos sao efectuados na forma como personagens aparentemente diferentes tão facilmente se ligam.
Mesmo assim e um filme com meritos desde logo a forma como introduz a sequencia de acontecimentos que vao mudar a vida de diferentes quadrantes da população, algumas interpretações que dao intensidade dramatica com filme, parecem ser os pontos mais positivos e assinalaveis de uma obra que passara sem grande convicção
A historia fala de um acidente numa mina de uma pequena cidade que coloca muitas famílias deficitárias entre a sua comunidade ao mesmo tempo o filho de um dos administradores da mencionada mina acaba por desaparecer, criando um misterior a volta deste facto.
O argumento e simples, sem grande risco ou inovação no estilo historia de vida que nos habitou o cinema independente, as ligações entre historias parecem algo forçadas e o argumento e desiquilibrado claramente mais intenso no inicio do que no seu término.
A realização a cargo de Sara Colangelo, é sincera, num estilo muito independente tenta dar o lado emocional de cada uma das personagens nas interações entre elas, e um filme mais bem intimista do que artisitico.
No cast o maior destaque vai para a intensa interpretação de Holbrook um jovem actor que nos últimos anos tem sido um secundário recorrente mas que neste filme domina o mesmo com a intensidade suficiente para sublinharmos a sua interpretação e a longo prazo percebermos o seu real valor.
O melhor - A introdução
O pior - A ligação entre persoangens
Avaliação - C
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