Sunday, January 25, 2015

The Dissapearence of Eleonor Rigby: Them

Em 2013, um quase desconhecido Ned Benson teve uma ideia no minimo original, filmar dois filmes sobre a mesma historia sobre as duas prespetivas de uma relação apos o seu termino. O resultado contudo não foi muito brilhante as criticas de que viamos grande parte do mesmo filme duas vezes, fez com que para um lançamento universal os dois filmes fossem unidos num so, estreado em Cannes a espera de melhores resultados, o que não conseguiu criticamente as coisas foram mais sofriveis do que cada um dos filmes separados e comercialmente estreou em muitas poucas salas e isso tornou-o quase pouco mais que um bom projecto.
Desde logo começo por referir que apos algumas pesquisas fui aconselhado a ver apenas este filme, já que os outros dois consumiriam plenamente este, e este era menos aborrecido. E apos ver este filme acho de longe que esta e a melhor soluçao porque o grande problema do filme e a falta de ritmo e isso e denotado em duas horas quanto mais em tres em que algumas cenas sao as mesmas.
Mas temos algum valor no filme a forma como o sofriemento do casal de vive, se ressente e se ultrapassa esta bem trabalhado num filme adulto que aborda da mesma forma um tema tao presente como como reagir a uma fatalidade que une um casal. E nisto o filme mesmo com um ritmo desinteressante consegue abordar diferentes momentos em cada um dos seus personagens a uniao, desuniao, o conflito a falta dele, tudo e abordado num zigzag interessante, que torna o filme algo com algum conteudo.
Mas que perde na formula, desde logo nas voltas atrás que tenta de alguma forma mostrar de forma clara o que esta entendido pelo espectador que e a força da ligaçao entre o casal previo a fatalidade. E nisto o filme não e congruente já que em determinados pontos importantes omite a raçao como o que esteve na morte do filho do casal, e por outros vai atras para os explicar quando nos parece que a primeira opção da ao filme um maior caracter de autor e uma vertente mais propria de abordagem.
Enfim como um filme solto, não sendo uma obra prima, nem um filme particularmente forte, temos um filme com conteudo, sem ritmo e certo, mas que aborda um tema interessante com seriedade, ficando apenas a sensaçao que o projecto era original e o resultado sabe a pouco.
O filme fala de um casal que apos a morte de um filho não consegue continuar seguindo um para cada lado, com novos projectos e nova forma de vida, contudo encontram-se sempre dependentes da forma como a relaçao ira ficar.
O argumento e mais interessente na ideia e na teoria do que propriamente na execuçao, num filme com uma intensidade dramatica tao elevado os dialogos poderiam e deveriam ser mais trabalhados, principalmente porque as personagens sao multidimensionais para isso mesmo, fica a sensaçao que podia ser muito mais.
Na realização Benson teve uma ideia brilhante que poucos o tiveram e no risco se fazem os grandes realizadores com o pode dizer Linklater neste ano, mas aqui precisava de mais meios para fazer filmes diferentes aqui pelo que dizem caiu na repetiçao e resultou num filme adulto mas pouco mais, podemos dizer que a montanha pariu um rato e isso para o realizador não foi bom.
No cast boas apostas Chastain e uma das melhores actrizes dramaticas da actualidade e neste filme mesmo sem estar no seu melhor registo esta intensa e a um nivel mais que satisfatorio para o resultado final do filme. Mccavoy esta a melhorar o registo tornando-se cada vez mais um actor versatil e em ascenção, Hurt e sempre a prova de segurança que qualquer filme precisa.


O melhor – A ideia original a ser concretizada com sucesso era um marco para o cinema.

O Pior – Não o foi e tornou-se um filme normal


Avaliação - C+

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