Em 2013, um quase
desconhecido Ned Benson teve uma ideia no minimo original, filmar
dois filmes sobre a mesma historia sobre as duas prespetivas de uma
relação apos o seu termino. O resultado contudo não foi muito
brilhante as criticas de que viamos grande parte do mesmo filme duas
vezes, fez com que para um lançamento universal os dois filmes
fossem unidos num so, estreado em Cannes a espera de melhores
resultados, o que não conseguiu criticamente as coisas foram mais
sofriveis do que cada um dos filmes separados e comercialmente
estreou em muitas poucas salas e isso tornou-o quase pouco mais que
um bom projecto.
Desde logo começo por
referir que apos algumas pesquisas fui aconselhado a ver apenas este
filme, já que os outros dois consumiriam plenamente este, e este era
menos aborrecido. E apos ver este filme acho de longe que esta e a
melhor soluçao porque o grande problema do filme e a falta de ritmo
e isso e denotado em duas horas quanto mais em tres em que algumas
cenas sao as mesmas.
Mas temos algum valor
no filme a forma como o sofriemento do casal de vive, se ressente e
se ultrapassa esta bem trabalhado num filme adulto que aborda da
mesma forma um tema tao presente como como reagir a uma fatalidade
que une um casal. E nisto o filme mesmo com um ritmo desinteressante
consegue abordar diferentes momentos em cada um dos seus personagens
a uniao, desuniao, o conflito a falta dele, tudo e abordado num
zigzag interessante, que torna o filme algo com algum conteudo.
Mas que perde na
formula, desde logo nas voltas atrás que tenta de alguma forma
mostrar de forma clara o que esta entendido pelo espectador que e a
força da ligaçao entre o casal previo a fatalidade. E nisto o filme
não e congruente já que em determinados pontos importantes omite a
raçao como o que esteve na morte do filho do casal, e por outros vai
atras para os explicar quando nos parece que a primeira opção da ao
filme um maior caracter de autor e uma vertente mais propria de
abordagem.
Enfim como um filme
solto, não sendo uma obra prima, nem um filme particularmente forte,
temos um filme com conteudo, sem ritmo e certo, mas que aborda um
tema interessante com seriedade, ficando apenas a sensaçao que o
projecto era original e o resultado sabe a pouco.
O filme fala de um
casal que apos a morte de um filho não consegue continuar seguindo
um para cada lado, com novos projectos e nova forma de vida, contudo
encontram-se sempre dependentes da forma como a relaçao ira ficar.
O argumento e mais
interessente na ideia e na teoria do que propriamente na execuçao,
num filme com uma intensidade dramatica tao elevado os dialogos
poderiam e deveriam ser mais trabalhados, principalmente porque as
personagens sao multidimensionais para isso mesmo, fica a sensaçao
que podia ser muito mais.
Na realização Benson
teve uma ideia brilhante que poucos o tiveram e no risco se fazem os
grandes realizadores com o pode dizer Linklater neste ano, mas aqui
precisava de mais meios para fazer filmes diferentes aqui pelo que
dizem caiu na repetiçao e resultou num filme adulto mas pouco mais,
podemos dizer que a montanha pariu um rato e isso para o realizador
não foi bom.
No cast boas apostas
Chastain e uma das melhores actrizes dramaticas da actualidade e
neste filme mesmo sem estar no seu melhor registo esta intensa e a um
nivel mais que satisfatorio para o resultado final do filme. Mccavoy
esta a melhorar o registo tornando-se cada vez mais um actor versatil
e em ascenção, Hurt e sempre a prova de segurança que qualquer
filme precisa.
O melhor – A ideia
original a ser concretizada com sucesso era um marco para o cinema.
O Pior – Não o foi e
tornou-se um filme normal
Avaliação - C+
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