Desde os momentos em
que foram exibidas as primeiras imagens de Jennifer Anistton neste
drama que o alerta oscar ficou ligado ao filme, já que normalmente
estas alterações fisicas e de registos de actrizes consagradas
constumam resultar. Contudo logo apos as primeiras avaliações so
filme percebeu-se que o filme tinha alcance limitado e isso poderia
condicionar o seu maior objectivo a nomeação para Aniston.
Comercialmente o atraso para o presente ano tambem não foi uma
aposta certeira comercialmente para fortalecer este objetivo
Depois de ver o filme,
facilmente percebemos que o filme e demasiado centrado no papel e na
interpretação de Aniston, que como filme não e mais que uma
simples historia de vida numa drama intenso, mas que a personagem
central e forte não apenas por padecer de dor cronica e isso ser
visivel a cada minuto da sua interpretação mas pelo carisma e lado
psicopatologico da personagem que acaba por ser intensa.
Pena e que o filme
quase so é isto e não consegue sobreviver para alem da personagem
já que tudo o resto serve-a e pouco mais, mesmo a personagem de
Barazza tambem interessante e com mais tempo de antena poderia tambem
fortalecer dramaticamente o filme, acaba por ser posta de lado so nos
momentos em que o centro do filme funciona.
Resultado um
interpretação meritoria que merecia outro destaque mas que é
demasiado assumida para um objetivo em deterimento do filme, podemos
dizer que doutra forma o papel não teria tanto destaque mas isto e
algo que não sabemos a opção do papel e forma dele funcionou mas
desta forma foi o a custa de termos um filme mais maduro e mais
forte.
A historia fala de uma
mãe que apos a perda do filho num acidente começa a desenvolver dor
cronica e tem a sua vida resumida a um inferno, ate que um dos
membros do seu grupo de ajuda morre e tenta conhecer as raçoes do
suicidio, sempre com a ajuda de uma fiel empregada.
O argumento tem bons
apontamentos a relativização da perda e das consequencias, os
diferentes lados da mesma pessoa o enfoque num tema como a dor
cronica que usualmente nunca teve grande destaque mas a forma como
isso tudo foi conjugado no filme com mediano, serve para ter impacto
mas não para deslumbrar.
Barnz e um realizador
de obvio segundo plano em Hollywood que aqui aliado de Aniston tem o
seu projecto de uma vida, para se lançar para outro patamar, contudo
em termos de realizaçao o filme e limitado, com pouco risco, e quase
silencioso para vicar as interpretaçoes o que pode ser uma boa
escolha, mas limitada para o seu desenvolvimento.
Confesso que sempre
pensei antes de ver o filme que Aniston estava a ser valorizada pela
critica por aparecer sem maquilhagem e pouco mais, mas depois de ver
o filme faço o meu mea culpa, pois o papel e mais que isso, e a
intensidade emocional, e a dificuldade fisica da presença de uma dor
que tem que ser simulada mas que esta visivel em cada segundo da sua
prestação num papel dificilimo e que cumpre com bastante qualidade.
Numa corrida onde pautam actrizes com registos muito simples Aniston
merecia o reconhecimento pelo menos com uma nomeaçao, o que faria do
filme um sucesso já que e pouco mais que isso.
O melhor – Jeniffer
Aniston
O pior – O filme se
enconder atras da sua personagem e interpretação central
Avaliação - C+
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