Keanu Reeves sempre foi um actor de acção, desde os tempos de Speed e principalmente de Ruptura Explosiva que o actor balançou para este género. Contudo nos últimos anos um pouco a imagem de Liam Neeson tem ido para alem da acção pura para ser ja um incon carismático deste tipo de filmes. Este ano surgiu este John Wick que curiosamente e fora do habitual acabou por se tornar mais vencedor em termos críticos com avaliações muito positivas para o género do que propriamente um sucesso comercial ja que nao atingiu sequer a barreira dos cem milhões por todo o mundo.
John Wick tem uma patente pura a do filme bodycount de serie B, não se preocupa com linhagens narrativas, com sentido das coisas o seu único objectivo e que a figura central despache tudo e todos com a maior perícia possível e rapidamente. Isto contudo temos de dizer e do mais redutor que temos nos tempos que correm em hollywood.
Pode-se dizer que o filme consegue ter um estilo próprio, e isso é indiscutível, principalmente na forma facil com que o filme consegue dar ritmo musical principalmente nas sequenciais das discotecas, mas isto e muito pouco em termos de outros elementos que um filme tem que ter, mesmo Keanu Reeves acaba por apostar na carreira fácil de nada dizer e muito fazer, mas isto acaba por ser o mais facil que temos em hollywood.
Ou seja um filme facil de fazer, sem muito intlecto daqueles que a critica gosta pelo seu tom cru, pela falta total de profundidade mas isso num cinema moderno que ja consegue conciliar várias vertentes e obviamente diminuto, mas que cada vez mais ganha adeptos pelo seu facilitismo.
A historia fala de um ex- assasssino profissional, que após ficar viuvo e apenas entregue ao sentimentalismo das pequenas coisas vê três individuos lhe assaltarem o carro, matarem o cao e agredirem-no violentamente, algo que lhe vai fazer despertar o desejo de vingança e o regresso as mortes.
Em termos de argumento o filme simplesmente nao existe, as personagens sao do mais basicas que alguma vez vimos, o precurso narrativo so uma recta para as cenas de mortes e os dialogos são completamente inexistentes num dos argumentos mais basicos dos ultimos anos.
Na realização uma dupla de realizadores tem bons apontamentos para cinema de ação capaz de por si dar um ritmo e uma roupagem interessante ao filme, pensamos contudo que isso possa ser considerado obviamente insuficiente para um argumento não inexistente.
No cast Keanu Reeves nunca foi bom actor mas conseguiu se adaptar ao cinema que menos exige dele, aqui denota-se isso, mais carisma do que qualidade e bela execução de artes marciais, os secundarios basicamente são body count para o filme.
O melhor - Alguma primor estetico contemporaneo do filme.
O pior - O argumento nunca chegou a existir
Avaliação - C-
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