Wednesday, January 14, 2015

The Imatation Game

Desde o momento em que este filme foi visualizado pelos críticos que se tornou num óbvio candidato aos Oscares, obtendo uma recepção critica fulgurante, e que o catapultou para a maioria das listagens dos melhores filmes do ano. Unido a este ponto, um competente resultado de bilheteira, principalmente para um filme com uma expansão limitada, permitiu que esta obra fosse das mais congruentes no que diz respeito à caminhada para os Oscares e mais que provavelmente amanhã terá um dia em cheio.
Sobre o filme, e conhecida a tradição de se gostar de filmes sobre grandes personalidades com grandes feitos e que nem sempre a historia tratou da forma mais conveniente. Pois bem este filme e sobre isso mesmo, pese embora se debruce e na minha opinião bem, mais sobre a obra e os feitos do matemático do que propriamente a forma como este viveu e as repercussões legais disso mesmo. E esta opção tem vantagens e desvantagens, desde logo permite a analise do feito por si só, mas por outro parece obviamente que o balanço emocional, sempre importante para a intensidade de um filme fica a perder tornando-o em grande parte do seu tempo demasiado igual.
Assim e considerando desde logo, este filme como um bom filme, muito competente, parece, na minha opinião não ter a força de uma obra prima, desde logo por ter alguns dos problemas maiores dos biopics, desde logo nem sempre ser claro historicamente, o facto da matéria em questão ser muito complicada e especifica o que faz com que o espectador tenha apenas ligeiramente, noção do tamanho do feito.
Mesmo assim num ano longe de ser rico em obras primas deve ser sublinhado um bom trabalho em aspectos gerais de um filme que lhe falta em quase todos os particulares a chama de algo completamente diferenciador.
A historia fala da forma Alan Turdin se inseriu nos serviços britanicos durante a II Guerra Mundial, da forma com que junto da sua equipa lutou para decifrar os códigos de transmissão nazis, com um cheirinho da sua vida pessoal com relevancia as suas opções sexuais e a forma como isto influenciou o resto da sua vida.
Em termos de argumentos o filme tem algumas virtudes assinaláveis, a construção da personagem central, os dialogos da mesma, o resto parece muito colado ao tipico biopic, podendo ter sido mais original na abordagem, ou mesmo na forma como temporalmente o filme e gerido.
A realização a estreia hollywoodesca de Tyldum depois de alguns sucessos no pais de origem nao podia ser mais promissora principalmente aos olhos da critica. Na minha opinião existem muitos filmes mais fortes nesta componente no presente ano, e o facto de ser novato pode ter conduzido a uma maior valoração do seu trabalho.
No cast o filme e dominado por Cumberbacht com uma construção interessante de uma personalidade também ela interessante. Assim e valorizando ao maximo este papel, parece contudo que comparativamente com outros papeis fortes neste inicio as possibilidades de Oscar sao diminuidas nem o papel em si parece ter a força para tanto, ao seu lado Keira e pouco mais que competente aproveitando a boa onda do filme para quem sabe colecionar mais uma nomeação, que digamos neste caso ser obviamente exagerada.

O melhor - Centrar-se acima de tudo no feito da pessoa

O pior - O facto da materia em si ser de uma especificidade pouco cinematografica

Avaliação - B

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