15 e 12 anos depois dos
primeiros filmes, de um dos maiores sucessos literarios dos ultimos
tempos eis que a equipa se reuniu de novo para uma nova fase da vida
de Bridget Jones. Os primeiros filmes tornaram-se facilmente num dos
maiores sucessos produzidos na europa, muito por culpa de um livro já
de si famoso. Este ano surgiu este filme com criticas interessantes
se bem que não avassaladores e comercialmente nos EUA parece ter
algumas dificuldades algo contudo que me parece inerente a qualquer
produçao europeia.
Eu confesso que nem
sempre fui adepto da saga por pensar que demasiado feminina no humor
que utiliza principalmente na sexualização do mesmo, pelo
tradicionalismo ingles de comedia que por vezes se torna repetitivo
mas pela pouca possibilidade do que relata, o que acaba por tornar o
diario de uma mulher comum muito pouco comum, e este filme trás-nos
ainda que de forma moderada aquilo que já os anteriores tinham
efetuado, com apenas alguns pontos que o tornam ligeiramente melhor.
Assim desde logo a
inclusão de uma personagem que acaba por humiristicamente ser subtil
mas que faz o filme a este aspeto ser muito mais do que o tradicional
humor feminino que é a medica interpretada por Emma thompson muito
bem escrita, muito subtil e engraçada proporcionando as maiores
gargalhadas durante todo filme. De resto mais do mesmo um conjunto de
pensamentos femininos e preocupações, e o conjunto estranho de
amigos que sempre foi marco deste tipo de cinema, na forma como
representam cada um dos pontos que o filme quer dar.
O resultado uma comedia
romantica muito na base do que já tinha sido anteriormente feito na
saga, algo repetitivo nas piadas sexuais femininas, algo fisico em
determinado tipo de humor, com um bom balanço entre as personagens
que faz a saga resutlar principalmente entre as mulher alvo maximo
não só do livro mas tambem do filme.
A historia segue
Bridget Jones apos dez anos de encontros e desencontros com Mark
sendo que a mesma continua bem na carreira e mal no amor, ate que
dois encontros nada esperados conduz a sua gravidez, contudo a mesma
não sabe que é o pai, estando novamente dividade entre dois amores.
Em termos de argumento
e estando na origem do mesmo a mentora e criadora do projeto e obvio
que existe fidelidade ao que era feito, isso por vezes pode tornar o
filme algo previsivel nos momentos em que poderia inovar. Um bom
balanço de personagens, bons momentos humoristicos mas por vezes
alguma repetição e um tom demasiado feminino.
Na realização Maguire
regressa à sua saga depois de muito tempo parada, mas tambem ela e
um dos elementos da triada de sucesso do projeto e não o poderia
abandonar, uma sensibilidade interessante em fazer do mundo de
Bridget ao mesmo tempo modesto mas acolheder e isso passa.
Em termos de cast,
Zelweeger é Bridget Jones independentemente das plasticas lhe ter
tirado o ar ternurento dos primeiros filmes. A actriz funciona neste
registo principalmente no lado mais desleixado. Uma actriz versatil e
intensa que tem mais uma boa prestação como já tinha tido nos
filmes anteriores. A secundarizar Dempsey e Firth repetem papeis de
sempre no seu curriculo e destaque para Emma Thompson com a melhor
personagem do filme, que interpreta com a segurança natural.
O melhor – A
personagem de Emma Thompson.
O pior – O filme ser
demasiado feminino
Avaliação - C+
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