Quando Michael Bay
pegou no franchising das Tartarugas Ninja poucos pensavam que o mesmo
ia conseguir revitalizar um conceito aparentemente tão gasto e com
tantas tentativas para fazer resultar. O certo é que o primeiro
filme se tornou num autentico sucesso de bilheteira, e que deu origem
a este segundo filme. Contudo nem sempre as coisas correm sempre bem
e apesar deste segundo filme ter conseguido melhores resultados
criticos, ainda que ligeiros, comercialmente ficou muito aquem do
primeiro filme, mesmo que com resultados mais conseguidos do que os
franchisings anteriores.
Sobre o filme, eu
confesso que nunca fui fã da forma facil e simplista de Michael Bay
fazer filmes de acção, e esta saga tem tudo o que é Michael Bay,
cenas de acção intermináveis, graças completamente encaixadas à
pressão no espaço, e acima de tudo falta de todos os elementos
diferenciadores e de autor. E aqui tudo começa na tentativa de
atualizar as miticas tartarugas dando-lhe nomes diferentes na pessima
e abusrda caracterizaçao dos secundarios e um argumento basico e sem
qualquer tipo de originalidade. E ainda mais os slow motion a la
Michael Bay já não há paciencia.
Ou seja o resultado e
parecido com o filme anterior, pouca invenção, historia simples,
muitas tentativas de fazer graça que nunca consegue, já que quase
sempre adquire um humor infantil, pessima caracterizaçao de algumas
figuras que ate poderiam dar espaço a um filme diferente, mais
escuro, mas obviamente o alvo deste filme esta nos mais pequenos e ai
podemos dizer que o filme ate poderá funcionar, se bem que as
tartarugas e esta roupagem não é propriamente a mais agradável.
Mas onde o filme sofre
e na forma como a historia parece retirada de qualquer filme de
terceira divisão de acçao, numa historia dificil não existe uma
unica tentativa de diferenciar o filme de um episodio marcadamente
para animaçao. É certo que em termos de tecnologia Bay consegue dar
vida a coisas impensaveis mas incapaz de dar qualidade a qualquer
filme que lhe toque, com raras excepções.
A historia segue as
quatro tartarugas que permanecem escondidas em Nova Iorque, contudo
com o facto do vilao conseguir sair da cadeia e seu unir a mais
aliados, os mesmos vão ter de novamente lutar pela sobrevivencia
junto de alguns aliados.
Como se pode ver na
ligeira sintese do argumento, estamos perante uma base muitas vezes
repetida, com a diferença que em termos de detalhes o filme nunca
consegue dar nada de novo. Nao temos novas personagens interessantes,
tudo e demadiado branco, e no que diz respeito à graça, muitas
vezes forçada, não funciona.
Os discipulos de Bay
vão assumindo o filme, aqui um jovem realizador conhecido pelo
infantil filme Echo, já com alguns efeitos, aqui temos um filme
tecnicamente interessante com muitos meios, mas uma copia do que Bay,
fez e faz em Transformers, não temos um unico cunho de autor, e isso
e claramente mau para um realizador nesta fase da carreira.
Em termos de cast, este
e o tipo de filme que não chama grandes figuras, por um lado porque
não exige, e por outro lado porque pode mesmo colocar em causa
carreiras em forma, Fox é a figura, as contratações seguem o mesmo
caminho, de realção pela negativa, o que uma actriz da qualidade de
Linney faz num papel como este, já que o filme pede actores mais do
nivel de Tyler Perry
O melhor – As cores
de Nova Iorque
O pior – Mais um
franchising sem qualquer novidade
Avaliação - D+
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