Três anos após a
reinvenção de Planeta dos Macacos numa saga apostada a explicar a
origem no mesmo, eis que surge a natural sequela depois do sucesso do
primeiro filme, com um novo timoneiro e sem grandes figuras de
referencia para alem de Serkis como Ceasar, o filme surgiu e
novamente se tornou num grande sucesso como o seu antecessor não so
na esperada bilheteira sempre pronta para glorificar filmes desta
dimensao mas neste caso tambem critico, num franshising que se
encontra a surpreender os amantes do cinema.
Sobre o filme desde
logo começo por sublinhar que achei o primeiro filme desta nova saga
bastante interessante dai que as minhas expectativas fossem elevadas
para este segundo filme e que ele fosse mais do que uma batalha entre
macacos e humanos. Mas mesmo sem entrar no exagero dos filmes
originais o filme aproxima-se demais do facilitismo deste tipo de
filmes, entre bons e maus, sequencias de acçao e pouco mais, o que
tendo em conta o primeiro filme e claramente redutor.
Mas fora isso e de
valorizar a forma quase selvagem do filme, sendo este muito mais
subtil do que estamos habituados no conceito e ai o franshising
funciona principalmente nesta aposta de termos um filme bem mais
subtil e mais preciso do que estavamos habituados, sendo que a
vertente dramatica so surge no fim do filme, e recupera nos instantes
finais algum do folego do primeiro filme.
Mesmo assim e mesmo
mantendo alguma qualidade e obvia a descida da mesma em termos de
filme em si, de maturidade dando espaço a mais sequencias de acção
mais condizente com a figura de blockbuster que este filme preenche,
contudo temos tambem de dizer que num regime de efeitos especiais por
si so este e claramente um filme com muito mais que isso.
A historia centra-se
dez anos apos o primeiro filme deste nova saga, depois da raça
humana ter sido dizimada por um virus e se centrar em cidades
fechadas, do outro lado temos uma comunidade de macacos cada vez mais
evoluida, ate que a procura por uma barragem inutilizada vai por em
confronto novamente humanos e macacos.
O argumento não e
rico, ou seja nem sempre temos mais inovaçao do que realmente
tivemos no primeiro filme, alias grande parte do filme e algo vazio
em termos narrativos não indo para alem da caracterizaçao de
personagen com alguns esteriotipos na parte final encontra o balanço
emocional que e rico para o filme.
Na realizaçao reeves e
talvez um dos realizadores do momento com maior valor e que parece
ter dificuldade em encontrar um espaço proprio, depois dos
excelentes Cloverfield e principalmente Let Me In, surge aqui com uma
forte realizaçao que ao mesmo tempo sabe usar os meios mas tambem
sabe dar de si, com qualidade e arte num filme que não precisava
para ter sucesso.
No cast poucas figuras
de destaque para alem da excelente composiçao de Serkin já
glorificada no primeiro filme e que aqui tem excelente continuaçao.
Nos herois de carne e osso destaque apenas para a boa presença de
Jason Clark um actor que pode neste filme ter ganho um destaque
inesperado mas merecido, pois a sua composiçao neste filme e bem
mais do que osimples heroi de acçao, disponibilidade fisica, carisma
sao predicados da sua intepretação.
O melhor – Reeves
Serkis
O pior – Perder o
significado moral do primeiro filme.
Avaliação - C+
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