Daniel Radcliff tem nos
ultimos dois anos tentado uma das tarefas mais arduas de hollywood ou
seja desmistificar a sua carreira apenas como o miudo de Harry Potter
e as suas tentativas tem sido versateis um cinema mais independente
comecia romantica e agora o terror com este peculiar Horns. O
resultado critico deste filme não foi brilhante, no caminho de um
realizador de terror que nunca conseguiu se impor nos EUA,
comercialmente parece obviamente que a carreira do filme tem mais
pernas para andar na europa do que nos EUA:
Sobre o filme podemos
dizer que estamor perante um filme creativo, em que a primeira hora
de filme na vertente mais comica e non sense de tudo o que o filme
retrata encaminhava o filme para um belo filme, com humor, suspense,
bem intrepertado e surpreendentemente bem conseguido em termos de
dialogos, sem medo dos cliches e usando-os em proveito de um optimo
filme. Os dialogos iniciais com a personagem central e as suas
confiçoes sao deliciosas.
O problema e que o
objectivo do filme não era esse, e depois temos um filme de vingança
ou um filme com referencias biblicas ou satanicas que torna-o mais de
terror, mais cru, mas ao mesmo tempo com ainda menos sentido, e
embrulha um filme que ia no bom caminho mas que no final perde algum
valor por tentar ser serio nos seus intuitos.
Entao o que temos
temos, uma hora deliciosa, e uma hora estranha, não podemos dizer
que esta esta mal feita pois a conclusao do filme e a necessaria a
alteraçao do genero e que torna tudo mais estranho sem a certeza da
qualidade inicial do filme e dos principios que o regem na fase
inicial.
A historia fala de um
jovem que e socialmente acusado da morte da namorada, que de um dia
para o outro observa dois cornos crescerem na sua cabeça e que faz
com que as personagens lhe mostrem o pior de si, usando esta forma
para tentar perceber quem foi o verdadeiro autor da morte da sua
namorada.
O argumento tem duas
vertentes como todos o filme, uma primeira mais ligeira com mais
predominio do dialogos e situaçoes insolitas que funciona bem, na
fase final a mais dramatica e emocional, e com toques de terror o
mesmo parece claramente mais perdido e sem uma direcçao concreta.
Aja e experiente no
terror aqui mudo um pouquinho o registo e por incrivel que pareça e
na comedia que como realizador o filme chama mais a atençao mesmo
que os tiques de realizador de terror estejam sempre presentes.
Parece-me o seu melhor filme nos EUA; espero que esta inovaçao vista
na primeira hora seja para continuar.
No cast podemos dizer
sem rodeios que Radcliff tem aqui a sua melhor intepretação,
exigente, mas com grande qualidade e uma versatilidade na comedia e
terror que pensavamos não existir uma excelente surpresa num actor
que ate agora não seria mais do que o harry Potter, ao seu lado
Temple e sempre intensa emocionalmente e Minghella esta crescido
merecendoq uem sabem mais destaque em proximos filmes.
O melhor – A primeira
suave hora de filme.
O pior – A mudança
de rumo
Avaliação - B-
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