Passados mais de cinco
anos sobre a guerra no iraque e mais ainda sobre o onze de setembro
finalmente começam a surgir filmes no sector independente que tem um
olhar mais critico sobre algumas medidas americanas no pos 9/11. Este
ano apresentado em Sundance surgiu este filme passado em Guantanamo.
Os resultados criticos não foram esperados com avaliações
divergentes, comercialmente a pouca distribuiçao do filme não
premitiu grandes voos a um filme quem sabe neste momento ainda algo
incomodo.
Sobre o filme, podemos
dizer que o mesmo é adulto na dureza do regime não so aos detidos
mas tambem aos trabalhadores de Guantanamo, e o filme consegue
transmitir esse lado com força, sem precisar de ser duro ou chato,
com uma suavidade interessante que lhe da um ritmo interessante.
Outro ponto do filme e
que ultrapassa politicas e na sua sensibilidade demonstra uma
proximidade pelas pessoas no seu todo e individual e não nas
politicas que a representa e a forma como filme quer sublinhar essa
diferença e um aspecto particularmente interessante no filme que o
torna diferenciador sem ir a questoes de fundo, ficando pelo residual
da relaçao de duas pessoas, e na exploraçao emocional deste facto a
falta de barreiras acaba por ser muito interessante no impacto final
do filme.
Do lado negativo alguns
cliches, principalmente na falta de humanidade total de tudo o que
rodeia, como se o espirito critico fosse obrigatoriamente colocado de
lado, pela falta de explicaçoes e resoluçoes tao tipicas de filmes
sobre historias reais mas que aqui poderia resultar bem ainda que no
plano de ficção já que asim parece um trabalho cirscunscrito a
poucos momentos e a mensagem de esperança não e total.
A historia fala de uma
jovem militar destacada para Guantanamo que começa a se relacionar
de uma forma mais proxima com um prisioneiro peculiar e que coloca em
causa as regras quer para prisioneiros quer para os proprios
militares.
O argumento e
interessante mais no seu sumo do que nas suas especificidades e um
filme adulto com uma mensagem imponente e cujo o argumento tem em si
as suas maiores virtudes, nem tanto nas personagens mas na forma como
dialogos concretos podem significar tanto. Pena e recorrer a clicher
inexperientes.
A realizaçao e
ambiciosa mas nem sempre funcioan imagens muito perto perdem
contexto, que por ventura seria interessante, torna-se repetitiva e
este facto pode ter diminuido em alguns pontos um argumento mais
forte.
No cast sou directo a
achar que Stewart e limitada principalmente nos momentos em que exige
naturalidade alegadamente os mais faceis, aqui serve-se de repetiçao
de tiques pouco interessantes que não funcionam, ao contrario dos
momentos mais intensos emocionalmente onde a sua força surpreende, o
que estranho já que o grau de dificuldade e diverso, mas o maior
destaque vai Moaadi, depois de ter brilhado na Separaçao surge aqui
com uma boa prestação de um actor já actualmente num caracter
universal.
O melhor -O significado
das pessoas do filme.
O pior – Stewart
Avaliação - B-
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