Sunday, November 02, 2014

Camp X Ray

Passados mais de cinco anos sobre a guerra no iraque e mais ainda sobre o onze de setembro finalmente começam a surgir filmes no sector independente que tem um olhar mais critico sobre algumas medidas americanas no pos 9/11. Este ano apresentado em Sundance surgiu este filme passado em Guantanamo. Os resultados criticos não foram esperados com avaliações divergentes, comercialmente a pouca distribuiçao do filme não premitiu grandes voos a um filme quem sabe neste momento ainda algo incomodo.
Sobre o filme, podemos dizer que o mesmo é adulto na dureza do regime não so aos detidos mas tambem aos trabalhadores de Guantanamo, e o filme consegue transmitir esse lado com força, sem precisar de ser duro ou chato, com uma suavidade interessante que lhe da um ritmo interessante.
Outro ponto do filme e que ultrapassa politicas e na sua sensibilidade demonstra uma proximidade pelas pessoas no seu todo e individual e não nas politicas que a representa e a forma como filme quer sublinhar essa diferença e um aspecto particularmente interessante no filme que o torna diferenciador sem ir a questoes de fundo, ficando pelo residual da relaçao de duas pessoas, e na exploraçao emocional deste facto a falta de barreiras acaba por ser muito interessante no impacto final do filme.
Do lado negativo alguns cliches, principalmente na falta de humanidade total de tudo o que rodeia, como se o espirito critico fosse obrigatoriamente colocado de lado, pela falta de explicaçoes e resoluçoes tao tipicas de filmes sobre historias reais mas que aqui poderia resultar bem ainda que no plano de ficção já que asim parece um trabalho cirscunscrito a poucos momentos e a mensagem de esperança não e total.
A historia fala de uma jovem militar destacada para Guantanamo que começa a se relacionar de uma forma mais proxima com um prisioneiro peculiar e que coloca em causa as regras quer para prisioneiros quer para os proprios militares.
O argumento e interessante mais no seu sumo do que nas suas especificidades e um filme adulto com uma mensagem imponente e cujo o argumento tem em si as suas maiores virtudes, nem tanto nas personagens mas na forma como dialogos concretos podem significar tanto. Pena e recorrer a clicher inexperientes.
A realizaçao e ambiciosa mas nem sempre funcioan imagens muito perto perdem contexto, que por ventura seria interessante, torna-se repetitiva e este facto pode ter diminuido em alguns pontos um argumento mais forte.
No cast sou directo a achar que Stewart e limitada principalmente nos momentos em que exige naturalidade alegadamente os mais faceis, aqui serve-se de repetiçao de tiques pouco interessantes que não funcionam, ao contrario dos momentos mais intensos emocionalmente onde a sua força surpreende, o que estranho já que o grau de dificuldade e diverso, mas o maior destaque vai Moaadi, depois de ter brilhado na Separaçao surge aqui com uma boa prestação de um actor já actualmente num caracter universal.

O melhor -O significado das pessoas do filme.

O pior – Stewart


Avaliação - B-

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