Thursday, November 14, 2019

Don't Let Go

Os thrller sci fi sao sempre um terreno arriscado, sendo comum termos filmes extremamente valiosos em termos da mensagem e originalidade do trama com outros que basicamente repetem ideias anteriores. Este pequeno filme que viu a luz do dia em Agosto de 2019 acabou por ser um desses pequenos filmes que nao conseguiu propriamente conquistar a critica, sendo que comercialmente os resultados foram escassos principalmente tendo em conta que foi um filme que conseguiu alguma expansao.
Sobre o filme podemos dizer que facilmente se consegue encaixar num sci fi que da uma nova roupagem a ideias ja utilizadas, concretamente a ideia de frequencia de comunicar com o futuro/passado de forma a mudar acontecimentos. Alias a base do filme e muito parecida com esse filme contudo usa-a claramente de uma forma menos clarividente e sem arte no que diz respeito à abordagem narrativa e mesmo produtiva do filme.
Parece clara que se trata de um filme que quer ser intenso, que numa fase inicial consegue bem criar as dinamicas relacionais para dar peso a tudo o que vem depois, mas depois perde-se totalmente tentando ao maximo rentabilizar uma formula que rapidamente se percebe que nao funciona minimamente porque a historia de base e pouco original e mesmo no que diz respeito a intriga acaba por toda ela ser demasiado obvia.
Ou seja um claro thriller de segunda linha, que nos parece obviamente ser uma tentativa de pequenos estudios com poucas ideias ter produçao. O filme tinha muito espaço principalmente no que diz respeito a sua produçao e abordagem para ser mais criativo mas o filme nunca o tenta ser minimamente, o que acaba por ser frustrante.
A historia fala de um policia que ve a sua familia ser assassinada, sendo que apos o funeral começa a receber chamadas da sua sobrinha entretanto morta, a qual se encontra dias antes do seu assassinato, sendo o objetivo impedir que tal ocorra.
Em termos de argumento a historia de base e curiosa mas ja foi muito melhor potenciada noutros filmes, principalmente em Frequencia. O problema deste filme esta em personagens quase residuais em termos de envolvencia e mais que isso um argumento com um fio narrativo que se vai perdendo.
Na realizaçao temos Jacob Estes um realizador quase desconhecido ligado ao cinema de terror que parece não conseguir ter uma abordagem que seja qualitativa ao filme. Principalmente na reconstruçao do presente o filme devia ser muito mais estetico
No cast temos um Olyewo que se encontra já à algum tempo neste registo que nao me parece ser fulgurante para a sua carreira e uma jovem Storm Reid que depois do falhanço total de Wrinkle in Time tenta ganhar espaço noutros registos embora me pareça que as coisas nao tenham corrido pelo melhor neste filme.

O melhor - A introduçao da relaçao central

O pior - O filme tornar-se numa ideia repetida e mal elaborada

Avaliação - D+

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