Treze anos depois de um pequeno filme dinamarques ter chamado a atenção, e numa altura em que o cinema norte americano sofre alguma crise de criatividade veio o remake desse mesmo filme, com algumas alterações de genero mas com a mesma base. Este filme com um excelente cast nao foi propriamente brilhante no seu desempenho critico com alguma mediania nas suas avaliações. Por sua vez comercialmente fica a ideia que a presença de um cast valioso garantiu a expressao comercial de um filme com pouca divulgação.
Sobre o filme fica acima de tudo a ideia que a historia e pensada para uma alteração total de genero e que esta adaptação acaba por nao encaixar tal bem, principalmente naquilo que o passado represente. Fica tambem a questao de um melodrama demasiado insistente mas contudo e algo que ja surgiu no primeiro filme.
A historia tem um ritmo de drama mas com a simplicidade de processos, nao e um filme com grande intriga com um suspense das suas decisoes. Quando surge as revelações estas acabam por surpreender mas nao geram conflito sendo o filme um adaptar constante a situaçóes, a maior parte das quais com o filme a ser algo slow mesmo quando os acontecimentos sao tragicos.
Ou seja um remake de um filme significativo que se torna bem mais pequeno, fica a ideia de tentar dar alguma maior força ao filme de base com uma adaptaçao com tanta qualidade principalmente no elenco feminino, mas que na historia e no resultado final parece sempre ser um filme demasiado cinzento para a materia prima em questao.
A historia fala da responsavel de um orfanato na India que dirige-se a Nova Iorque de forma a arranjar financiamento, acabando por ser convidada para o casamento da filha da dirigente da empresa que se propoem a financiar, percebendo que esta ligaçao tem por tras o passado da mesma.
Em termos de argumento o filme e bem pensado para nos dar ao pouco algumas revelações sendo o restante o ajuste dessa revelaçao. Aqui parece sempre que pese embora na teoria tudo tenha impacto na realidade as coisas acabam por nao terem a força que deveriam ter e isso adormece o filme.
Bart Freundichh, mais conhecido por ser marido de Julianne Moore, tem aqui um trabalho simples, sem grandes riscos ou momentos de criatividade de autor, dã-nos um filme sobre personagens, de um realizador a quem falta ainda um filme de referencia.
NO cast ter Moore e Williams nesta disputa e para um filme de primeiro nivel. Moore parece demasiado proxima de outros registos, e Williams tem uma interpretaçao algo adormecida, chegando mesmo a desesperar o espetador pela sua falta de vivacidade. Crudup e o que tem melhores momentos embora esperemos sempre uma explosao da personagem que nao e eficaz quando acontece.
O melhor - Os twists e revelaçoes do filme.
O pior - Isso nao gerar o conflito para dar ritmo ao filme.
Avaliação C
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