Sunday, May 15, 2016

Money Monster

Quando um filme tem como interprete Julia Roberts e George Clooney e é realizado por uma outra figura principal do cinema como e Jodie Foster e obviamente um acontecimento independentemente da forma como o filme e lançado e os seus objetivos. Depois de ser umas estreias do festival de Cannes a recepção foi temperadamente positiva mas sem um impulso suficiente para o tornar um sucesso neste prisma. Comercialmente um fim de semana razoavel mas insuficiente para um filme que é lancado em plena epoca de verao
Sobre o filme desde logo o tema parece-me obviamente um tema actual e forte que permite boas dissertações sobre o estado da economia sempre com aquele caracter de denuncia que pode ser fundamental em termos politicos e nisto o filme sem ser muito especifico acaba por ser serio nunca caindo no lado novelesco dos bons e maus dando ambas as partes embora por diversas vezes indicie que vai optar nunca o faz e nisso o filme acaba por ser inteligente e madura da forma como não cai nesse erro que seria facil.
E se neste ponto o filme e inteligente acaba por ter dificuldades no seu proprio caracter, ou seja com um tema muito serio o filme por vezes torna-se demasiado leve, demasiado comico com algumas personagens a serer criadas para esse efeito, e essa ligeireza acaba por tirar alguma força a mensagem e principalmente ao seu final, que e claramente de um filme mais dramatico do que propriamente uma satira que o filme nunca consegue ser. Outro dos problemas e que o filme tem uma cena a mais já que terminando na mesa de matraquilhos o filme teria mesmo um pese de denuncia bem mais interessante.
Mas no final sai claramente vincada uma mensagem forte sobre economia, um filme facil de ver, que consegue adquirir bom ritmo, bem montado, que consegue ter impacto emocional, e nos consegue dar prismas dos dois lados se bem que neste aspeto nem sempre equilibrado. Numa altura em que as tentativas de justificações sobre o estado da economia esta na ordem do dia o filme e lançado no tempo certo.
A historia fala de uma realizadora e apresentadora de um conhecido programa de economia que sao tomados refens por um jovem que acaba de perder todo o dinheiro numa operação economica que poe em risco a sustentabildade da sua vida e dos seus.
Em termos de argumento o filme tem uma mensagem forte, actual, bem comunicada, atraves de personagens com impacto principalmente as menos principais e que nos dao os lados da barricada. Pena e que por vezes se perca com um valor comico que talvez o filme não necessitasse de ter.
Na realizaçao Jodie Foster nos ultimos anos tem se tornado mais realizadora do que atriz com algumas passagens pela politica em termos de televisao, aqui mesmo não tendo muita capacidade para definir e decidir o estilo do filme consegue lhe dar ritmo e atualidade e isso e claramente um sinal que de a sua carreira atras das camaras consegue entender o que o espetador quer ver.
No cast podemos dizer que nem sempre um filme recheado de estrelas e bem interpretado, de todos Roberts e a que nos parece sair melhor numa personagem intensa que e o coração do filme e Roberts sabe bem transmitir as emoçoes pela face. Por um lado Clooney e como sempre foi repetitivo e o lado descontraido inicial da sua persoangem não funciona, por outro lado O'Connell que me tinha surpreendido em outros filmes parece estar em claro overacting durante o filme, numa personagem de facil resultado, acaba por ser uma decepção.

O melhor – O tema e a forma como o filme não nos dá um lado bom e mau.

O pior – Dificuldade de definir-se no genero, sárita ou denuncia


Avaliação - B-

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