Desde a sua exibição
no Festival do Toronto que colocou as pessoas que assistiram ao filme
entusiasmadas com o seu resultado que se percebeu que este pequeno
pequeno filme, com um conceito muito proprio iria conseguir ver a luz
do dia em muitos cinemas nos EUA: Pese embora a grande propaganda ao
filme a melhor das expetativas, comercialmente o filme redondou num
autentico floop de bilheteira demonstrando que nem tudo o que parece
é. Criticamente um terreno mais dificil para o filme o resultado foi
melhor com resultados dentro de uma mediania não prejudicial para o
resultado final do filme.
Sobre o filme é
inegavel que se trata de um filme diferente na forma como o mesmo e
realizado e na forma como toda a ação do filme circunda esta opçao
por uma realizaçao em live action. E apenas por esta inovaçao
deve-se logo valorizar a experiencia e o risco inerente a esta opçao
original. Depois em termos de produçao com recurso a uma mitica go
pro, o filme tem sequencias de acçao de cortar a respiração muito
por culpa da forma como nos coloca dentro da acçao, sendo em termos
esteticos esta opção extremamente conseguida, pela violencia e
mesmo graça de algumas situações.
O problema do filme e a
historia de base, percebeu-se de imediato que em face da forma do
filme nunca poderiamos ter um argumento forte, marcado por boas
personagens ou bons dialogos e que o epicentro do filme estaria nas
sequencias de acçao. Pois bem o problema do filme e que o guião e
extremamente complexo para o filme que é, dando a sensação que
muitos dos problemas do filme residem na falta de algumas respostas
que nunca sequer deveriam ser alimentadas, sendo o filme um filme de
acçao serie B, filmado de uma forma diferente, pelo que menos era
assim que deveria ser pensado para funcionar melhor.
Mesmo com estes
problemas trata-se de um filme a ver, não so pela inovaçao de um
estilo de realizaçao diferente, pela capacidade de manter algum
suspense narrativo ate ao fim,pela boa conjugação entre musica e
sequencias de acçao, deixando claramente perceber pelo seu exercicio
de estilo que um filme mais minimalista, um pouco parecido com o que
foi Crank poderia ainda resultar melhor dentro do estilo de escola.
A historia segue um
indivíduo que acorda se memoria e numa maca, que tem que tentar
resgatar a sua mulher de um grupo de perigosos industriais
tecnologicoas apenas com a colaboraçao de um estranho inventor que
esta em todo o lado.
Em termos de argumento
obviamente este roda em torno da condicionante da forma como o filme
e realizado, e ai e obvio que o filme tinha limitaçoes naturais,
mesmo assim e sendo limitado em termos de personagens e dialogos,
penso que na linhagem narrativa cria demasiados caminhos e isso torna
o filme mais complexo do que deveria ser para o genero em questão.
E claro uma inovaçao
aquilo que Naishuller faz com este filme, introduz por completo o
espetador na acçao, com risco, violencia sentido estetico ao qual
ainda coloca uma cereja no topo do bolo que e a composiçaio musical
do filme, por isso parece um bom cartao de visita para um realizador
que tem uma caracteristica a valorizar, o risco.
No cast o filme tem um
protagonista que e uma camara, mas da espaço para um outro actor
aparecer a grande nivel, como já afirmei Copley e um dos actores
mais versateis que o cinema nos deu nos ultimos tempos e neste filme
tem tempo para isso tudo, já que lhe da diversas personagens numa
so, um dos destaques positivos do filme de um actor que já merece
outros voos.
O melhor – A forma
como o filme arrisca com sucesso na realizaçao.
O pior – Adornar
demasiado um guião que deveria ser mais simples, e exagero em muitas
sequencias.
Avaliação – B-
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