Friday, May 27, 2016

Touched with Fire

Após a separação de Tom Cruise a carreira de Katie Holmes tornou-se completamente diferente, tendo deixado filme de estudio de qualidade baixa, para marcar presença em alguns titulos exprimentalistas de uma nova vaga de realizadores apostados em se lançar no mundo do cinema. Pois bem o ano passado este muito particular filme sobre doença mental foi estreado em algum festivais indies com resultados positivos sem ser no entanto entusiasmantes. Em termos comerciais um filme com poucos objetivos nesta vertente que mesmo assim conseguiu ver a luz do dia em alguns cinemas nos EUA.
Sobre o filme, quando se fala de filme sobre doença mental e facil ir buscar alguns dos melhores filmes que foram lançados sobre esta tematica e facilmente o filme em analise fica a perder. Pois bem penso que o filme e claramente exagerado na definiçao da loucura de cada uma das personagens o que torna o filme com pouco impacto emocional principalmente na quimica e no resultado da relaçao, e para um filme declaradamente romantico pensamos sempre que isto e um facto inibitorio para o resultado da obra.
Até penso que o filme poderia ter algum resultado, porque a ideia e interessante, mesmo com a simplicidade tipica de uma historia de amor serie B, mas os exageros não so individuais de cada uma das historias e mesmo na conjugaçao de ambos, não permite que as sequencias mesmo as trabalhadas para serem bonitas o sejam, e nesse particular o filme falha na forma como transmite a mensagem ao espetador.
Mas mesmo assim a que valorizar a coragem de um projeto de um homem, que escreveu, realizou, produziu e teve muitos outros papeis num filme que alegadamente e sobre a sua vida. E um filme com alguns momentos esteticamente bonitos cujo significado nem sempre e bem trabalhado para o fazer resultar.
A historia fala de dois adultos, que cada vez mais vem a sua doença mental contagiar todos os momentos da vida de ambos, que lhe retiram qualquer capacidade de viver em sociedade. Numa instituiçao propria acabam por se conhecer e iniciar um amor que pode permitir uma maior capacidade de ajuste de ambos ao mundo que os rodeia.
O filme tem uma boa e simpatica ideia, que bem trabalhada poderia dar um simpatico filme romantico. Pena e que o filme tente ir mais longe da exploraçao dos exageros da doença mental e acabe nunca por criar bases para a historia de amor funcionar. E um dos casos claros em que a historia deveria ser mais objetiva e mais simples para funcionar.
Na realizaçao, o obreiro do filme Paul Dalio tem bons momentos principalmente na forma como realiza os momentos a dois, que so não tem mais força porque o argumento prefere divagar por outros lados. Mas denota-se capacidade emocional para realizar um bom filme romantico, talvez nunca o va querer fazer.
No cast Holmes com o passar da idade esta mais intensa, e mesmo não sendo um papel totalmente conseguido parece-nos claramente que ainda existe muitas vertentes para explorar de uma atriz adormecida. Acaba por encaixar melhor no papel do que o seu papel de filme, que cai demasiadas vezes no overactig, talves por isso Kirby ainda seja um desconhecido da maioria do publico.

O melhor – A forma como as cenas a dois sao realizadas

O pior – O filme perder demasiado tempo no exagero da situaçao de cada um


Avaliação - C-

No comments: