
Sobre o filme, quando
se fala de filme sobre doença mental e facil ir buscar alguns dos
melhores filmes que foram lançados sobre esta tematica e facilmente
o filme em analise fica a perder. Pois bem penso que o filme e
claramente exagerado na definiçao da loucura de cada uma das
personagens o que torna o filme com pouco impacto emocional
principalmente na quimica e no resultado da relaçao, e para um filme
declaradamente romantico pensamos sempre que isto e um facto
inibitorio para o resultado da obra.
Até penso que o filme
poderia ter algum resultado, porque a ideia e interessante, mesmo com
a simplicidade tipica de uma historia de amor serie B, mas os
exageros não so individuais de cada uma das historias e mesmo na
conjugaçao de ambos, não permite que as sequencias mesmo as
trabalhadas para serem bonitas o sejam, e nesse particular o filme
falha na forma como transmite a mensagem ao espetador.
Mas mesmo assim a que
valorizar a coragem de um projeto de um homem, que escreveu,
realizou, produziu e teve muitos outros papeis num filme que
alegadamente e sobre a sua vida. E um filme com alguns momentos
esteticamente bonitos cujo significado nem sempre e bem trabalhado
para o fazer resultar.
A historia fala de dois
adultos, que cada vez mais vem a sua doença mental contagiar todos
os momentos da vida de ambos, que lhe retiram qualquer capacidade de
viver em sociedade. Numa instituiçao propria acabam por se conhecer
e iniciar um amor que pode permitir uma maior capacidade de ajuste de
ambos ao mundo que os rodeia.
O filme tem uma boa e
simpatica ideia, que bem trabalhada poderia dar um simpatico filme
romantico. Pena e que o filme tente ir mais longe da exploraçao dos
exageros da doença mental e acabe nunca por criar bases para a
historia de amor funcionar. E um dos casos claros em que a historia
deveria ser mais objetiva e mais simples para funcionar.
Na realizaçao, o
obreiro do filme Paul Dalio tem bons momentos principalmente na forma
como realiza os momentos a dois, que so não tem mais força porque o
argumento prefere divagar por outros lados. Mas denota-se capacidade
emocional para realizar um bom filme romantico, talvez nunca o va
querer fazer.
No cast Holmes com o
passar da idade esta mais intensa, e mesmo não sendo um papel
totalmente conseguido parece-nos claramente que ainda existe muitas
vertentes para explorar de uma atriz adormecida. Acaba por encaixar
melhor no papel do que o seu papel de filme, que cai demasiadas vezes
no overactig, talves por isso Kirby ainda seja um desconhecido da
maioria do publico.
O melhor – A forma
como as cenas a dois sao realizadas
O pior – O filme
perder demasiado tempo no exagero da situaçao de cada um
Avaliação - C-
No comments:
Post a Comment