Após a separação de
Tom Cruise a carreira de Katie Holmes tornou-se completamente
diferente, tendo deixado filme de estudio de qualidade baixa, para
marcar presença em alguns titulos exprimentalistas de uma nova vaga
de realizadores apostados em se lançar no mundo do cinema. Pois bem
o ano passado este muito particular filme sobre doença mental foi
estreado em algum festivais indies com resultados positivos sem ser
no entanto entusiasmantes. Em termos comerciais um filme com poucos
objetivos nesta vertente que mesmo assim conseguiu ver a luz do dia
em alguns cinemas nos EUA.
Sobre o filme, quando
se fala de filme sobre doença mental e facil ir buscar alguns dos
melhores filmes que foram lançados sobre esta tematica e facilmente
o filme em analise fica a perder. Pois bem penso que o filme e
claramente exagerado na definiçao da loucura de cada uma das
personagens o que torna o filme com pouco impacto emocional
principalmente na quimica e no resultado da relaçao, e para um filme
declaradamente romantico pensamos sempre que isto e um facto
inibitorio para o resultado da obra.
Até penso que o filme
poderia ter algum resultado, porque a ideia e interessante, mesmo com
a simplicidade tipica de uma historia de amor serie B, mas os
exageros não so individuais de cada uma das historias e mesmo na
conjugaçao de ambos, não permite que as sequencias mesmo as
trabalhadas para serem bonitas o sejam, e nesse particular o filme
falha na forma como transmite a mensagem ao espetador.
Mas mesmo assim a que
valorizar a coragem de um projeto de um homem, que escreveu,
realizou, produziu e teve muitos outros papeis num filme que
alegadamente e sobre a sua vida. E um filme com alguns momentos
esteticamente bonitos cujo significado nem sempre e bem trabalhado
para o fazer resultar.
A historia fala de dois
adultos, que cada vez mais vem a sua doença mental contagiar todos
os momentos da vida de ambos, que lhe retiram qualquer capacidade de
viver em sociedade. Numa instituiçao propria acabam por se conhecer
e iniciar um amor que pode permitir uma maior capacidade de ajuste de
ambos ao mundo que os rodeia.
O filme tem uma boa e
simpatica ideia, que bem trabalhada poderia dar um simpatico filme
romantico. Pena e que o filme tente ir mais longe da exploraçao dos
exageros da doença mental e acabe nunca por criar bases para a
historia de amor funcionar. E um dos casos claros em que a historia
deveria ser mais objetiva e mais simples para funcionar.
Na realizaçao, o
obreiro do filme Paul Dalio tem bons momentos principalmente na forma
como realiza os momentos a dois, que so não tem mais força porque o
argumento prefere divagar por outros lados. Mas denota-se capacidade
emocional para realizar um bom filme romantico, talvez nunca o va
querer fazer.
No cast Holmes com o
passar da idade esta mais intensa, e mesmo não sendo um papel
totalmente conseguido parece-nos claramente que ainda existe muitas
vertentes para explorar de uma atriz adormecida. Acaba por encaixar
melhor no papel do que o seu papel de filme, que cai demasiadas vezes
no overactig, talves por isso Kirby ainda seja um desconhecido da
maioria do publico.
O melhor – A forma
como as cenas a dois sao realizadas
O pior – O filme
perder demasiado tempo no exagero da situaçao de cada um
Avaliação - C-
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