Sunday, August 31, 2014

Child of God

James Franco e daquelas pessoas totalmente dedicadas ao cinema balançando uma carreira fulgurante em termos de actor com uma mais silenciosa mas mais activa como realizador, pese embora ate ao momento nunca tenha conseguido atingir qualquer patamar meritorio nesta condiçao. O ano passado e para o certame de Veneza lançou esta adaptaçao de McCarthy com toda a crueza do livro mas os resultados foram a todos os niveis desapontantes para aquela que pareceu a maior cartada de Franco como realizador ate ao momento, criticamente não foi alem de uma mediania desoladora e comercial o filme simplesmente não existiu.
Sobre o filme podemos começar por dizer que não se trata de um livro muito facil de adaptar ao cinema, e essas dificuldades ficaram bem expressas no filme que passa muito tempo sem dialogos a seguir uma personagem confusa, e que tem em si todo o filme. E quando esta personagem esta longe da condiçao humana tudo e muito mais dificil de agradar, e o filme representa esse lado mais cruel com força, e quando simplifica processos o filme funciona e torna-se de longe o melhor filme de Franco como realizador ate a data.
O problema e que Franco na realizaçao e na forma como parte o filme não e simples muito pelo contrario tenta adornar o filme com toques de artista em vez de o deixar simplesmente desenvolver e aqui tem o lado negativo do filme, uma partilha uma serie de frases sem sentido como se o filme quisesse ser bem mais do que a historia que já de si e densa o suficiente.
E dai que um filme que facilmente conseguiria ter adeptos se torna algo estranho muito por culpa de um Franco em procura insassiavel por um virtuosismo na realizaçao que não adquiriu e quando assim e o filme tem mais dificuldade de comunicar naturalmente com o espectador.
A historia fala de um individuo deixado sozinho sem educaçao e agressivo que começa a escalar em termos criminais sem que ninguem consiga colocar cobro a situaçao.
O argumento e baseado num livro duro mas forte em situaçoes em filosofia e uma dissertaçao intensa sobre a realidade da condiçao humana no filme temos isso, sem grande necessidade de guiao já que em termos de personagens e dialogos o filme simplesmente adbica e bem destes.
Franco como realizador e o ponto fraco do filme uma abordagem extremamente erronea do filme, apenas funciona quando deixa o filme correr e Haze interpretar, quando decide ser parte fundamental do filme simplesmente as coisas deixam de funcionar.
O cast tem em Haze a sua figura de proa numa performance dificilima para um actor desconhecido podemos dizer que o resultado foi satisfatorio juntando momentos de interpretaçao ao mais alto nivel de niveis altissimos de entrega ao papel, com outros onde cai no facil overacting a prudencia não existe mas para um papel deste grau de dificuldade podemos dizer que o actor passou com excelencia.

O melhor – A historia em si

O pior – Franco e a tentativa de ser virtuoso sem o ser


Avaliação - C+

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