Depois do sucesso
surpreendente de Animal Kingdom o mundo do cinema não estaria tão
desprevenido para o segundo filme do mesmo realizador e argumentista
ainda para mais quando na interpretação tinhamos um outro lado no
pean up Robert Pattinson. O filme que foi estreado no festival de
Cannes, obteve criticas positivas longe contudo do entusiasmo de
Animal Kingdom conseguiu e que inclusive colminou em algumas pre
listas para os oscares, em termos comercias os poucos cinemas onde o
filme estreou condicionou o seu resultado longe do que poderia ser
expectavel principalmente tendo em conta os 12 milhoes de budget.
Sobre o filme, o
independente Australiano tem-se tornado nos ultimos anos uma fonte de
inspiração pelo seu caracter desligado e politicamente incorrecto
de um cinema cru. Este filme e um bom especime desse tipo de cinema
que tem um cunho proprio mas que por vezes perde por excesso de
silencios e monotonia e de uma realidade que por vezes parece tao
distante, já o tinha acontecido em Animal Kingdom e aqui replica-se.
Mesmo assim temos um
filme que não tendo a intensidade nem a riqueza narrativa de Animal
Kingdom tem bons momentos principalmente quando o seu duo de
protagonistas se começa a completar em caracteristicas e mesmo os
silencios que partilham acaba por dar o lado mais forte do filme numa
ligaçao natural de personagens sem nada.
Mesmo assim parece-nos
a espaço um filme algo vazio para o excesso de silencio, já que as
imagens por si so nem sempre sao do mais ricas que o filme poderia
ser, mas na parte final temos uma conclusao de bom nivel que eleva o
filme para niveis positivos sem no entanto deslumbrar, num tipo de
cinema que acaba por ter um registo demasiado semelhante.
A historia fala de um
individuo com nada a perder que ve o seu carro ser roubado por tres
bandidos decidindo ir em busca do que e seu apenas na companhia de um
irmao de um desses individuos que o vai levar numa road trip com
muitas incidencias.
O argumento tem uma
historia de base propria num estilo de cinema em crescendo, de crueza
e agressividade e personagens sombrias, dai que a riqueza destas
mesmas personagens não existam, mesmo assim principalmente pela
conclusao parece um argumento interessante.
A realizaçao tem um
cunho proprio de um cinema proprio que tem em Michod a sua figura
maxima e que tem dado a conhecer ao mundo um forma crua de filmar nem
sempre é a mais bela mas o cunho esta bem presente.
No cast o filme
tras-nos duas maneiras diferentes de fazer cinema Pearce foi sempre
um actor que pensamos que rodou um patamar a baixo do seu valor,
principalmente pela versatilidade e intensidade que da a diferentes
personagens aqui neste cinema conseguiu o seu lado mais valorizado,
ao lado Pattinson parece claramente um actor que quer destruir a
imagem de playboy adolescente e que aceita tudo que coloca em causa,
mas para determinados registos não basta ser esquizoide deve sempre
convencer que o e.
O melhor – A
conclusao
O pior – Excesso de
silencios
Avaliação - C+
No comments:
Post a Comment