Quando surgiu o
primeiro trailer deste novo filme de John Turturo como realizador e
argumentista e com a presença de Woody Allen foi notoria a
influencia desta figura no filme não so no tipo de guião assumido
principalmente na personagem entregue a Allen, mas tambem pela banda
sonora. Pese embora este facto os resultados criticos do filme
estiveram mais perto do Allen de menor sucesso do que propriamente
dos filmes surpreendentes do realizador, em termos comerciais tambem
aqui o lado menor vistoso com uma estreia em cinemas muito
selecionados com uma visibilidade assim sendo pouco forte.
Sobre o filme desde
logo e notoria a inspiração a todos os niveis de Torturo no cinema
de Allen para fazer este filme que mais parece um filme de Allen com
Turturo do que o contrario e aqui encontra-se basicamente dois
motivos, pese embora o filme seja centrado na personagem de Torturo
todas as melhores sequencias e melhores dialogos estao em Allen ainda
para mais dentro da tradiçao das suas personagens.
O problema do filme e
que retirando o ponto artistico habitue de Allen o filme tem muito
pouco mais, ou seja um inicio interessante na conjugaçao da dinamica
entre as duas figuras centrais mas que rapidamente desaparece com o
aparecimento de outras figuras que tornam o filme monotono e pouco
diferenciado principalmente quando a figura de Allen fica de fora.
Aqui parece o filme querer tornar-se demasiado serio para os seus
curtos perceitos.
Por este ponto
parece-nos que o filme não e propriamente feliz, principalmente na
generalidade, e acima de tudo sofre de um mal cada vez mais geral no
cinema americano que e deixar toda a sua graça natural para o
trailer nada acabando por sobrar para surpreender o espectador no
filme em si.
A historia do filme
fala.nos de dois amigos em que um começa a lançar o outro na arte
do sexo pago, uma sociedade dentro da comunidade judeia de Brooklyn
que para alem de rentavel vai por em causa as leis instauradas da
comunidade.
O argumento tem bons
momentos pelo menos uma inspiração obvia que é todas as linhas da
personagem de Allen que parecem ter sido escritas pelo proprio dentro
do seu estilo pena e que este estilo não continue no que resta de
guiao, onde normalmente este difere não so nos dialogos mas tambem
no ritmo.
Torturo tem uma
realizaçao suave, de imagens soltas com uma cor propria, que pese
embora seja discutivel a sua beleza e indiscutivel o seu cunho
pessoal, de um actor de segundo plano que dificilmente sera um
realizador de primeiro mesmo assim parece-nos ser mais versatil neste
campo.
No cast Torturo
constroi a personagem a sua imagem e principalmente a de Allen dentro
do registo habitual de ambos sem risco, a mesma coisa em Stone e
vergara, dando a ideia que as personagens foram criadas já com os
interpretes em mentes, o unico ponto novo acabou por ser Paradis, num
registo algo peculiar que sinceramente não me encheu as medidas se
bem que penso que e uma interpretação que pode agradar uma critica
mais tradicional.
O melhor – A
influencia de Allen no lado mais ligeiro do filme.
O pior – Quando o
filme se leva a serio
Avaliação - C
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