Se existe um filme
romantico que pode ser escolhido como filme com mais coraçao do ano,
é esta culpa é das estrelas, baseado num best seller esta historia
dramatica sobre amor na doença tornou-se um fenomeno de bilheteira
com resultados comerciais incriveis e uma avaliaçao critica
surpreendentemente positiva fizeram-no um dos acontecimentos
cinematograficos deste verão.
Sobre o filme é facil
perceber os objectivos de um filme assim, desde logo glorificar a
historia de amor central, dando-lhe a intensidade emocional
necessaria com o peso dramatico de se tratar de dois jovens com
doenças terminais mas mais que isso ser dramatico e com a emoçao
perto do corpo, e neste particular e dificil nos recordarmos de um
filme que tenha esse mesmo efeito de uma forma tao intensa quanto
este, o que desde logo nos faz avaliar o mesmo como positivo já que
consegue concretizar dois objectivos bem limitados e nem sempre
faceis de atingir.
Com estes dois pontos
centrais bem conduzidos, parece claramente que o filme tem dois
pontos diferentes com resultados ligeiramente diferentes desde logo o
inicio onde o filme pese embora tenha um tema pesado o consegue levar
com uma ligeireza principalmente nos dialogos que funciona que torna
o filme engraçado sem deixar de ser intenso naquilo que o filme
realmente quer ser, na segunda parte o filme torna-se mais pesado,
mais sofrivel, mais intenso na traduçao de experiencias emotivas mas
ao mesmo tempo menos racional, mais monotono na toada.
Mesmo assim e facil
confirmar este filme como uma das maiores historias de amor dos
ultimos anos e ao mesmo tempo uma das mais emotivas, que no futuro
ira discutir com Notebook, o registo dos filmes romanticos de ir a
lagrima, mas para ficar na historia e necessario o filme ter peso e
indiscutivelmente este tem.
A historia fala da
relaçao de dois jovens que desde cedo sabem ser doentes oncologicos,
que pese embora em fases diferentes e resoluçoes quem sabe
diferentes começam a relacionar-se e a criar uma grande empatia
entre ambos sempre com o espectro da doença bem presente.
O argumento e forte e
interessante principalmente na facilidade com que consegue incutir ao
maximo a riqueza emocional, o filme e uma montanha russa emocional e
consegue incutir isso no proprio espectador e obvio que em termos de
logica racional não seja sempre do melhor e que perca ao longo do
seu tempo a riqueza dos dialogos que numa fase inicial apresenta.
Na realizaçao Boone o
ano passado já tinha demonstrado a capacidade de filmas boas
historias de amor no quase esquecido Stuck in Love, contudo este ano
o reconhecimento surgiu num filme que não permite grande brilho na
realizaçao mas que o seu lado pacato não a desmerece principalmente
quando chega a amesterdao.
No cast temos um caso
serio de sucesso e ao mesmo tempo de qualidade interpretativa,Woodley
esta com um ano em cheio quer em termos de actriz de acçao quer nos
lados mais dramaticos, parece estamos perante um actriz completa e
com carisma que pode fazer da mesma um caso serio a longo prazo, ao
seu lado Elgort, ainda na fase do heroi teenager demonstrou aqui
presença para mais voos mas ainda com o futuro mais incerto que a
sua companheira de reparto, de sublinhar a boa presença de Defoe.
O melhor – A
capacidade do filme fazer as emoçoes surgirem
O pior – Os dialogos
perderem qualidade ao longo do filme
Avaliação - B
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