Wednesday, August 27, 2014

The Fault in Our Stars

Se existe um filme romantico que pode ser escolhido como filme com mais coraçao do ano, é esta culpa é das estrelas, baseado num best seller esta historia dramatica sobre amor na doença tornou-se um fenomeno de bilheteira com resultados comerciais incriveis e uma avaliaçao critica surpreendentemente positiva fizeram-no um dos acontecimentos cinematograficos deste verão.
Sobre o filme é facil perceber os objectivos de um filme assim, desde logo glorificar a historia de amor central, dando-lhe a intensidade emocional necessaria com o peso dramatico de se tratar de dois jovens com doenças terminais mas mais que isso ser dramatico e com a emoçao perto do corpo, e neste particular e dificil nos recordarmos de um filme que tenha esse mesmo efeito de uma forma tao intensa quanto este, o que desde logo nos faz avaliar o mesmo como positivo já que consegue concretizar dois objectivos bem limitados e nem sempre faceis de atingir.
Com estes dois pontos centrais bem conduzidos, parece claramente que o filme tem dois pontos diferentes com resultados ligeiramente diferentes desde logo o inicio onde o filme pese embora tenha um tema pesado o consegue levar com uma ligeireza principalmente nos dialogos que funciona que torna o filme engraçado sem deixar de ser intenso naquilo que o filme realmente quer ser, na segunda parte o filme torna-se mais pesado, mais sofrivel, mais intenso na traduçao de experiencias emotivas mas ao mesmo tempo menos racional, mais monotono na toada.
Mesmo assim e facil confirmar este filme como uma das maiores historias de amor dos ultimos anos e ao mesmo tempo uma das mais emotivas, que no futuro ira discutir com Notebook, o registo dos filmes romanticos de ir a lagrima, mas para ficar na historia e necessario o filme ter peso e indiscutivelmente este tem.
A historia fala da relaçao de dois jovens que desde cedo sabem ser doentes oncologicos, que pese embora em fases diferentes e resoluçoes quem sabe diferentes começam a relacionar-se e a criar uma grande empatia entre ambos sempre com o espectro da doença bem presente.
O argumento e forte e interessante principalmente na facilidade com que consegue incutir ao maximo a riqueza emocional, o filme e uma montanha russa emocional e consegue incutir isso no proprio espectador e obvio que em termos de logica racional não seja sempre do melhor e que perca ao longo do seu tempo a riqueza dos dialogos que numa fase inicial apresenta.
Na realizaçao Boone o ano passado já tinha demonstrado a capacidade de filmas boas historias de amor no quase esquecido Stuck in Love, contudo este ano o reconhecimento surgiu num filme que não permite grande brilho na realizaçao mas que o seu lado pacato não a desmerece principalmente quando chega a amesterdao.
No cast temos um caso serio de sucesso e ao mesmo tempo de qualidade interpretativa,Woodley esta com um ano em cheio quer em termos de actriz de acçao quer nos lados mais dramaticos, parece estamos perante um actriz completa e com carisma que pode fazer da mesma um caso serio a longo prazo, ao seu lado Elgort, ainda na fase do heroi teenager demonstrou aqui presença para mais voos mas ainda com o futuro mais incerto que a sua companheira de reparto, de sublinhar a boa presença de Defoe.

O melhor – A capacidade do filme fazer as emoçoes surgirem

O pior – Os dialogos perderem qualidade ao longo do filme


Avaliação - B

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