Dezasseis anos depois
de Roland Emerich ter tentado revitalizar o monstro japonês sem
sucesso principalmente critico eis que oriundo dos grandes estudios
norte americanos surge mais uma tentativa com a evolução dos meios
tecnologicos a permitirem isso mesmo. Contudo ao contrario do floop
critico de 1998 este ano as coisas correram melhor principalmente
deste prisma com resultados e avaliaçoes essencialmente positivas o
que não deixa de ser surpreendente tento em conta a tipologia de
filme, comercialmente e mesmo sem figuras de proa no cast ou na
realização o filme tornou-se um sucesso instantaneo contornando os
pessimistas que vaticinavam um grande floop
Sobre o filme desde
logo e claro que com o um monstro tão grande o espaço para o guião
não é muito, mas o filme tambem não tenta criar nada à sua volta
a não ser a genese e mais que isso dar-lhe um papel diferente, mas
no restante parece sempre um filme com receio de arriscar
principalmente nas personagens e mesmo na envolvencia destas sendo
sempre apenas espectadores dos efeitos especiais dos monstros.
E talvez por isso
ligado ao valor critico atribuido ao filme que nos parece que o filme
fica longe das expectativas principalmente em termos de narração e
dialogos já que tecnicamente temos não so um filme muito dificil
tendo em conta a dimensao dos monstros mas tambem um filme
interessante na forma com que consegue transmitir a destruiçao como
um seu todo, mas em termos de historia e intensidade parece um filme
muito limitado que consegue em grande parte do seu periodo ser
aborrecido.
E este ponto mais
negativo reside acima de tudo no facto de nunca conseguir fazer
prevalecer a personagem humana central, desta apesar de seguir todo o
filme nunca ser realmente uma personagem de corpo inteiro o que para
um filme com duas horas e nefasto, sendo que este mesmo mal acaba
tambem por estar presente nas outras personagens com menor tempo no
ecra mas tambem sem qualquer tipo de profundidade.
A historia fala em dois
monstros criados que colocam em causa a sobrevivencia da humanidade
onde não existe grande resposta militar para o seu poderio, contudo
surge do mar uma terceira criatura que podera ser ela a devolver todo
o equilibrio desejado.
O argumento e
limitadissimo, quando se gasta 160 milhoes de euros na produçao de
um filme espera-se que em termos de historia exista algo mais do que
deixarem grandes monstros a lutar e na essencia o filme não tem
quase mais nada do que isso, muito pobre.
Na realização
Edwards, oriundo de um cinema mais independente tem um bom registo,
não so pela dimensao do filme mas porque lhe da um carisma proprio
principalmente a persoangem de Godzilla, a forma como o realiza a
forma como consegue incutir a destruiçao e de primeira linhagem numa
realizaçao que acaba por ser o ponto mais artistico de todo o filme.
No cast muito pouco
pese embora a presença de diversas personalidades do cinema, so
Cranston tem momentos para mais destaque na fase inicial do filme
quando os monstros ainda não dominam o filme de resto muito pouco e
principalmente pela negativa pouca presença em carisma de
Taylor-Johnsson.
O melhor – A
realizaçao
O pior – o muito
débil argumento
Avaliação - C-
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