Tuesday, September 20, 2022

Where the Crawdads Sing

 Esta adaptação de um dos "best sellers" mais mediáticos dos últimos anos, acabou por ser um dos acontecimentos cinematograficos do ano, com a produção de Reese Whitherspoon. Como a maior parte das adaptações literarias podemos dizer que o filme não convenceu a critica com avaliações algo medianas, sendo que comercialmente principalmente nos EUA, o filme capturou a atenção dos fas do livro e obteve consistentes resultados de bilheteira.

Sobre o filme podemos dizer que é um thriller que nos processos, acaba por ser simplista. Introduz a intriga e os personagens, para depois nos dar a conhecer a historia com flashbacks que nos explicam a personagem central, que nos conduzem a grande empatia com a mesma. Isso acaba por ser bem trabalhado no filme principalmente do ponto de vista emocional, com o ritmo novelesco, embora sem grande complexidade.

Alias o filme e em quase tudo simplista, nas personagens, nos lados bons e maus de cada um deles, na forma como as personagens acabam por ocupar sempre de um ponto de vista pouco dinâmico os seus espaços, preparando o filme para o desevendar da personagem e para a sua conclusao. Embora a mesma seja previsível o impacto causado e a explicação funciona.

Ou seja um filme thriller simples, sem grandes metodos ou mesmo sem grandes artefactos, que deixa a historia se desenvolver, contando-a de uma forma quase novelesca. Nota-se a preocupação de esconder e tentar demonstrar a personagem central, embora fique a ideia que isso acabe também por a esconder. E um filme com intensidade emocional embora nem sempre o saiba equilibrar da melhor maneira.

O filme fala de uma jovem a qual cresce sozinha apos ter sido abandonada pelos pais, que acaba por ser indiciada pela morte de um ex-amante, e que conduz a um julgamento que mais do que uma analise casuistica acaba por ser a analise que toda a sociedade e comunidade tem daquela estranha pessoa.

A historia embora simplista e novelesca, parece contar uma historia interessante com um correto balanço e equilibrio emocional. Fica a ideia que nada e demasiado inovador na historia e no desenvolvimento da historia embora acabe por funcionar nas suas limitaçoes

A realizaçao de uma quase desconhecida Olivia Newman e simples, introduz bem a questão rural do espaço do filme, embora fique a ideia que por sua vez, não tem muita arte ou o filme acabe por trabalhar em demasia essa vertente. Embora tudo isso e um trabalho meritório para alguém a iniciar carreira.

No cast Edgar Jones e uma das meninas do momento, que acaba por ter os dois atributos que a personagem necessita concretamente o lado inocente e o lado explosivo. fica a sensação que a atriz tem mais atributos do que o filme explora. Os secundarios ficam ou pouco escondidos e o filme não e particularmente pródigo nas suas interpretes.


O melhor - O final

O pior - O filme denuncia o mesmo


Avaliação - C+



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