Saturday, September 17, 2022

Get Away if You Can

 Este pequeno filme seria completamente incognito se Ed Harris não marcasse presença e conduzisse a uma distribuição ainda que pequena de um projeto pessoal, totalmente assumido por Dominique Braun e Terence Martin. Pese embora todo o caracter pessoal e intimista do filme, algo que habitualmente até costuma ser do agrado geral da critica, eis que neste caso não foi avaliações muito negativas que se tornaram ainda piores consoante o pouco publico ia vendo o filme, o qual não existiu em termos comerciais.

Sobre o filme temos uma historia de amor, de conflitos familiares e uma viagem de barco de forma ao casal encontrar a formula para resultar que acaba por ser despir a relação de toda a bagagem. O filme até podia ter uma ideia interessante e percebe-se onde quer chegar com alguma lógica, o problema e o processo que conduz a que a 1h10 de de filme tudo esteja cumprido e o caminho até lá é longo e muitas vezes penoso, porque as personagens não tem qualquer tipo de interesse e logo não fortifica minimamente a relação.

Também a forma do filme de organizar com demasiados flashbacks que tentam resumir tudo antes ate ao ponto em que nos encontramos, até poderia ser uma solução viável, caso a forma como o filme potenciasse o presente fosse algo logica e não uma separação e sofrimento dividido entre uma ilha e um barco até ao reencontro final e a conclusão biblica que tem tanto de simbólica como de estapafurdia.

Por tudo isto um filme super independente de serie B, muitas vezes realizado e filmado com um grande nivel de amadorismo. Na base uma historia de amor igual a tantas outras marcada pelo destino e pelo contexto, e que acaba rapidamente, repetitiva e sem qualquer tipo de aspeto que se torne minimamente funcional. 

A historia segue um casal em alto mar, com claras dificuldades em funcionar em conjunto. Tudo fica mais claro quando o elemento feminino do casal sai do barco e dirige-se para uma ilha deserta, ate que conhecimentos mais dos mesmos em flashbacks e percebemos que aquele estado é fruto do contexto de ambos.

Em termos de argumento uma pura historia de amor, pouco trabalhada, com os flashbacks recheados de cliches e o presente repetitivo nos argumentos. Tudo e mais absurdo quando a historia se esgota a hora de filme, porque as personagens não tem mais para dar, o que demonstra o vazio narrativo em questão.

A dupla de protagonistas e argumentistas, são tambem os realizadores os quais filmam quase com amadorismo, num filme com pouco orçamento, num projeto individual que talvez devesse ficar como uma experiencia do casal e nada mais.

Tambem como interpretes e claro que nenhum dos dois sente-se confortaveis a atuar, no caso de Braun ate se compreende já que e o inicio de ambos, num projeto completamente a dois, e que provavelmente ficara por ai. Questiona-se como convenceram Ed Harris a alinhar nisto


O melhor - A hora e dez o filme acabou

O pior - O amadorismo total em todas as vertentes


Avaliação - D-



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