Friday, September 16, 2022

Mack and Rita

 Diane Keaton é uma atriz consagrada que nesta fase da sua carreira tem dedicado o seu tempo em comedias de qualidade diminuida no qual ainda tenta demonstrar um espirito jovem pese embora esta já na casa dos 70 anos. Este ano surgiu este Big revertido que acabou por ser desprezado pela critica, a qual não deu grande relevo ao filme, sendo que comercialmente pese embora tenha conseguido alguma distribuição o resultado foi quase inexistente tendo em conta o numero de cinemas que estreou.

Sobre o filme podemos dizer que temos uma má comedia de domingo a tarde, daquelas que durante o tempo de exibição nos faz pensar que já vimos este conceito diversas vezes e na maioria das vezes com muito mais graça. O problema começa logo na base com a caracterização da personagem central. Um aspeto quase impossivel de existir que parece criado para depois potenciar uma Diane Keaton passear o seu estilo, que tenta ser jovem mas que nunca o é, numa comedia fisica sem qualquer tipo de graça.

Tudo o resto e completamente sem sentido, desde a reação das pessoas, de todos os dialogos, o envolvimento amoroso, tudo não faz quelquer sentido, e o absurdo da mudança e como tudo acontece acaba por tornar o filme numa disparatada comedia de baixo orçamento que serve essencialmente para preencher horario.

Resulta uma comedia de muito baixa qualidade que aposta tudo numa espontaneidade de Keaton como atriz de comedia que sinceramente me parece não existir. E de louvar a coragem de uma atriz com carreira feita apostar neste tipo de atuaçao, mas fica mal num curriculo com alguns titulos que ficaram na historia do cinema.

A historia fala de uma jovem que tem como sonho ser idosa, e que numa despedida de solteira transforma-se numa pessoa com 70 anos que pode assim descobrir o mundo sobre outro ponto de vista, e acima de tudo encontrar inspiração para o proximo livro que quer escrever

Tudo no argumento e fraco, a ideia, a base da ideia, o desenvolvimento narrativo, a falta de graça das personagens e dos dialogos, que transformam uma comedia simplista numa quase suplicio para o espetador.

Na realizaçao Katie Aselton volta a realização dez anos depois de um projeto mais pessoal que teve quase zero sucesso. Neste caso parece claro que o filme não exige grande realizadora, com os truques tipicos de comedia familiar que nao potencia qualquer carreira.

No cast é penoso os ultimos filmes de Keaton a tentativa de tentar ser jovem, a tentativa de ser uma actriz de humor fisico que nunca foi, torna-a perdida num circuito onde os veteranos deveriam ter um espaço de maior respeito. percebe-se melhor a presença de Elizabeth Lail uma jovem a procura de aparecer para ganhar algum espaço.


O melhor - Palm Springs e os seus espaços.


O pior - Esta fase de Diane Keaton


Avaliação - D-



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