Friday, December 02, 2016

Equity

O festival de Sundance é sempre prodigos em temas mais atuais, sobre a prespetiva de realizadores ou em inicio de carreira ou ausentes por maiores periodos. Um dos filmes que concorreu ao festival este ano foi este Equity sobre o mundo empresarial do ponto de vista das mulheres. Criticamente o filme foi bem recebido pese embora longe dos melhores registos do festival, mesmo assim e para um filme sem grandes nomes acabou por ser lançado em alguns cinemas e ultrapassar o sempre mitico registo do milhao importante para filmes menos visiveis.
Sobre o filme claramente que o rigoroso mundo empresarial de hoje em dia e a forma como as mulheres se movimentam nele, e um tema tabu por ser quem sabe uma abordagem sexista. Pois bem se existe algo o filme tem e coragem para abordar este assunto sob diferentes prismas de tres mulheres em busca do mesmo, sucesso. Nesse particular o filme tem uma ideia interessante de base e que poderia resultar num filme de primeira linha nunca intacto no que diz respeito a possiveis criticas.
Mas o problema e a execução, o filme baralha demais todas as personagens femininas para o filme resultar em algo concreto em termos de mensagem no fim, percebemos que as personagen sao demasiado cruzadas, e o conflito a liçao acaba por surgir não da forma mais funcional, muito por culpa de personagens algo difusas mas mais que isso por um argumento que nem sempre consegue ser objetivo nos seus propositos.
Para alem deste facto o filme tem problema de alguns papeis principais não ter grandes executantes, e acima de tudo querer não so ser um filme sobre financas e empresas mas tambem sobre investigação o que tambem aqui em termos de conteudo torna tudo um emaranhado nem sempre facil de resolver, e um filme por vezes algo aborrecido.
A historia fala de uma mulher de sucesso que acaba por ser a consultora financeira de uma empresa, enquanto ve a sua acessora a subir na relação com a mesma, e uma ex amiga interessada em possiveis fraudes do processo.
O argumento na sua base tem um principio, interessante funcional, e atual que poderia resultar num filme corajoso e funcional, pena e que o filme queira dar muitas personagens com os mesmos objetivos e querer diversos objetivos narrativos tornando tudo numa confusao com falta clara de objetividade.
Na realizaçao Meera Menon tem um trabalho simples, sem grandes meios quase sempre filmado como telefilme o basico numa realizaçao que claramente deu primazia ao argumento, contudo parece obvio que quando queremos ir mais longe temos de arriscar mais e Menon nem sempre o faz no filme.
No cast se por um lado Gunn já demonstrou ter intensidade para papeis versateis, alias passeou todos os seus atributos na serie Breaking Bad, aqui ate encaixa bem no papel de mulher de sucesso mesmo sendo um papel algo simples, o problema e quando os seus colegas de cast não funcionam até no mais facil papel como é o caso do gasto Purfroy e Alysa Reiner

O melhor – O tema de base

O pior – Alguns elementos do cast


Avaliação - C-

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