Saturday, December 24, 2016

When the Bough Breaks

O cinema exclusivamente afro americano tem nos ultimos anos ganho uma dimensão própria, com um estilo de filmes ligeiros de diversa ordem mas que ao mesmo tempo tem conduzido a cada vez um maior numero de filmes com expansão wide e que alimenta um elevado numero de actores e produtores. Em Setembro deste ano surgiu uma das maiores apostas desta industria que evidencia muitas dificuldades criticas com avaliações essencialmente muito negativas, mas que comercialmente consegue alguma consistência em face da sua falta de protagonistas de primeira linha.
De todos os filmes deste universo cada vez mais presente, penso que em termos de comedia vamos tendo alguns filmes razoaveis, mas quando entre no drama e no thriller, mais exigente para os seus intepretes e com outra exigência de coesão as coisas simplesmente não funcionam, como acontece neste filme. E porque é que não funcionam, desde logo porque o nivel de recursos dramaticos dos protagonistas aumenta em grande escala e tudo soa a demasiado artificial. Por outro lado porque na dificuldade de ter uma coerencia, tudo acaba por ser um conjunto de cliches retirados de filmes mais comerciais nunca dando algo de novo.
Aqui o unico aspecto que realmente não é usualmente abordado em termos de cinema e a questão da barriga de aluguer, depois temos uma repetição de filmes sobre obsessão, sem chama, sem intensidade, sem climax e sem surpresa, tudo decorre a um ritmo de cruzeiro com muitos pontos sem qualquer tipo de realismo, principalmente no que diz respeito às deduções para o climax ou mais que isso a algumas opções das personagens.
Por tudo isto questinamos quantos filmes semelhantes teremos de observar anualmente que retratam passagens ou algo já por diversas vezes feito, com o objetivo unico de apenas alterar a cor das personagens, numa clara diferenciação de raças que penso que não é saudavel, ou seja criar uma industria de cinema onde a unica necessidade é o tom de pele.
Este filme fala de um casal, que na impossibilidade de conseguir ter um filho contrata uma barriga de aluguer, que apos ser agredida pelo companheiro, passa a residir na habitação do casal, até que a mesma cria a obsessão pelo elemento masculino da diade, sendo o seu objetivo ficar apenas com este.
No que diz respeito ao argumento temos uma serie de lugares comuns em todos os elementos, desde logo na construção basica de personagens superficiais, na mudança radical na vilã e nunca o filme para um thriller consegue dar algo de novo, sendo previsivel, e mesmo no básico pouco coerente
Esta industria tem como tarefeiros os seus criadores, e realizadores com dificuldades numa industria mais abrangente como é o caso de Jon Cassar, o trabalho aqui não merece qualquer referência, porque é tão basico e minimalista que é daqueles filmes cujo nome do realizador simplesmente não importa.
Mas é no cast que os problemas ainda se agudizam mais, uma historia comum com bons actores pode ser observarem, com actores de pessimo nivel, tudo fica mais dificil. Do trio de interpretes apenas King consegue ser minimante consistente, com Jaz Sinclair dar-nos uma das construções mais mal construidas e sem carisma no papel mais vincado do filme.

O melhor – O tema da barriga de aluguer nem sempre ser comum no cinema

O pior – A falta de qualidade do filme na maior parte dos seus elementos, numa industria que não consegue lançar um filme razoavel.


Avaliação - D

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