Sunday, September 28, 2014

Third Person

Depois do inicio de carreira de realizador de Paul haggis com Crash e o argumento de filmes de Eastwood, que lhe valeu vaios oscares e nomeaços, poucos pensaram que Haggis voltaria ao cinema de baixo rendimento ou aquele que quase passa despercebido, o certo é que com um ano de atraso surgiu este pequeno filme que foi negado por completo pela critica e isso conduziu a uma estreia silenciosa e com resultados de bilheteira desoladores para um realizador que há menos de dez anos estava no topo do cinema.
Sobre o filme Paul Haggis e um excelente argumentista principalmente na forma como consegue traduzir bem ligaçao entre personagens e o que ressalva de Crash e aquilo que aqui tambem faz bem, na uniao entre as personagens, o que falha neste filme e a uniao destas, e aqui Haggis pensou que o espectador era mais esclarecido do que realmente é, e acaba por perder por isso mesmo, dando um filme confuso, nem sempre com logica entre personagens e que danifica o valor do filme como todo, já que existe muitos momentos em que não percebemos e mesmo as personagens não querem perceber.
E certo que o filme tem virtudes, bons dialogos entre as personagens os paralelismos de realiaçao unica dica para a forma como o filme no final se desenvolve, mas o resultado final não tem o efeito que escrito poderia ter, e aqui o filme perde poder de fogo, e torna-se um objecto demasiado confuso para ser aperciado e isso e um erro demasiado primario para alguem como Haggis.
Ou seja um filme com um bom principio ou pelo menos um principio que poderia ser interessante já que no filme nunca consegue realmente ser, um argumentista e realizador de topo aleado a um cast de luxo tinha obviamente de dar um filme bem melhor do que acaba por ser, e aqui e facil expressar a frustraçao com avaliaçoes negativas.
A historia fala de tres diferentes historias romanticas ou de vida, em diferentes cidades, um amor de um escritor por uma jovem, a ligaçao de um falsificador de fatos com uma estranha peculiar romena, e por fim a luta por uma custodia judicial de uma criança.
O argumento normalmente a mais valia de Haggis aqui tem um objectivo grandioso que so alguem do seu nivel conseguiria executar, mas falha na sua concretizaçao no momento decisivo o filme já estava de tal forma emaranhado que o argumento não conseguiu contrapor, mesmo que os dialogos sejam interessantes o argumento como um todo não e postivo.
A realizaçao de Haggis tem bons momentos podemos dizer que pela primeira vez temos um melhor realizador do que argumentista, tem promenores simples mas interessantes de um realizador que necessita de um novo grande filme para voltar a um nivel mais condizente com o seu real valor.
Por fim em termos de cast, poucos filmes conseguem reunir tantos actores de renome num filme só, contudo neste ponto de vista a unica exigencia acaba por ser para Olivia Wilde a melhor personagem do filme, bem como Franco e Kunnis no segmento mais exigente de actores que demonstram aqui um nivel ligeiramente melhor que o habitual

O melhor – Alguns promenores de realizaçao

O pior – Emaranhar-se a si proprio.


Avaliação - C

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