Ari Folman um
realizador essencialmente de animaçao ganhou protagonismo com o seu
Waltz in Bashir, que acabou por conseguir chamar a atençao da
critica internacional, contudo desde que foi anunciado e depois das
primeiras visualizaçoes este The Congress entrou nas bocas do mundo
essencialmente pela junçao de mundos o real e de animaçao os
resultados comerciais foram decepcionantes motivados quem sabe por
uma resposta critica que pese embora fosse positiva não foi o
suficiente para dar o impulso que o filme precisava.
Sobre o filme podemos
dizer facilmente que na sua essencia no seu pressuposto e um dos
filmes mais inovadores e originais do presente ano e mesmo dos
ultimos anos do cinema actual, ideologicamente e um daqueles filmes
que facilmentes nos recordaremos já que se diferencia quase em tudo
daquilo que assistimos ate ao dia de hoje. Não so pela conjugação
animaçao real mas da forma como o faz, mas mais que isto na forma
como critica objectivamente os perigos do cinema e do mundo, mas
acima de tudo na forma com a ficção cientifica não perde o
coraçao. E por tudo isto parece-me um filme bastante creativo,
original artisticamente pensado e o resultado quando assim e só
podia ser positivo.
Mas se tudo o que
anteriormente deixaria qualquer ego cinematografico preenchido o
filme tambem tem alguns defeitos vincados o maior deles e se perder
na ilusao da animaçao, não conseguir ser simples e objectivo neste
segmento perdendo-se em passarinhos a voar e outros pontos que muitos
poderam considerar como a mente perfeita mas que apenas permite dar
cor ao filme tirando lhe um sentido directo objectivo que não deixa
de ter. Tambem a conlusao aberta mas ao mesmo tempo negativa para a
moratoria do filme que poderia ser numa outra conclusao mais
facilmente levado a serio.
Pelo exposto parece-nos
estar para um filme obrigatorio, um bom filme com qualidades mais que
suficientes para ser um filme para a historia mas cujos defeitos
acabam por atenuar o impacto positivo de um filme pensado por uma
mente indiscutivelmente creativa.
A historia fala de uma
actriz Robin Wright nela propria que num lado mais negro da sua
carreira e convidade em scanirizar-se e deixar que a evoluçao
trabalhe com a sua imagem. Apos aceitar vinte anos apos e convidada
para um congresso do cienma moderno na primeira cidade animada onde
tudo começa a acontecer.
O argumento e na base
na ideia no formato excelente, inovador original, pensado com
proposito pese embora a sua concretização seja menos brilhante
perdendo o filme em pequenos lirimos que nada o abrilhantam mesmo
assim e deste tipo de risco que hollwywood precisa.
A realizaçao tem dois
momentos parece pouco arriscada na fase real, poderia o filme
fazer-se valer de mais e exemplar na maior parte da animaçao desde
imagens de personaidades conhecidas desde o retratar actores
presentes tudo e brilhante na parte animada do filme.
O cast e liderado por
Wright numa das melhores prestaçoes da sua carreira, numa auto
critica num papel que lhe exige do lado real e que a homenageia no
lado animado, ficara pelo menos para ela como o maior projecto de uma
carreira ainda em curso bem auxiliada por um Houston versatil e um
Giamatti que aqui regressa aos bons filme.
O melhor – A
originalidade e creatividade de todo o projecto
O pior – Os lirimos
animados
Avaliação - B
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