Terry Gilingham é
daquelas figuras carismaticas do cinema dos ultimos anos, pese embora
nunca va conseguir obter um reconhecimento generalizado, já que os
seus filmes aos poucos tornaram-se cada vez mais de minorias. Este
ano, e apos um lançamento pouco entusiasmante em Veneza do ano
passado bem este filme, como acontece com os resquicios dos anos
anteriores aqui surge um filme que dividiu a critica e comercialmente
quase nada tem a ganhar.
Sobre o filme podemos dizer que é Terry Gillingham na sua plenitude, um argumento confuso cheio de metaforas impreceptiveis personagens no minimo estranhos, mas ao mesmo tempo uma excelente contextualizaçao, originalidade na forma como pensa cada um dos contextos das suas cenas e como embeleza os seus filmes num delirio de cor incapaz de deixar qualquer pessoa indiferente e o que o torna numa figura singular da actualidade.
Sobre o filme podemos dizer que é Terry Gillingham na sua plenitude, um argumento confuso cheio de metaforas impreceptiveis personagens no minimo estranhos, mas ao mesmo tempo uma excelente contextualizaçao, originalidade na forma como pensa cada um dos contextos das suas cenas e como embeleza os seus filmes num delirio de cor incapaz de deixar qualquer pessoa indiferente e o que o torna numa figura singular da actualidade.
Mas ver Gillingham não
e facil, porque ele não gosta de ser coerente gosta de ser estranho
gosta de deixar o espectador longe do alcance dos seus filmes, porque
isso já e um cunho pessoal e neste filme e pena porque com um logica
mais comum, com um fio condutor central que unisse pontas a sua
irreverencia seria a cereja no topo do bolo de um filme que
certamente teria muitos mais aplausos do que apupos porque as suas
virtudes sao faceis de assinalar e denotam todo o lado artistico que
poucos tem como Gillingham.
Mesmo assim e um filme
que se deve ver, mesmo que se odeie, e importante ver as suas
virtudes num espetaculo visual, e algumas curiosidades que so uma
mente brilhante poderiam tornar realidade no cinema, mas tambem
saboreas a decepçao de saber que um filme como este sem a
excentricidade extrema do realizador seria certamente um dos filmes
do ano.
A historia fala de um
trabalhador de uma firma de tecnologia que tem como objectivo
trabalhar sozinho em casa de forma a não estar conectado com
ninguem, o desafio e aceite contudo esta mesma firma vai levar o
mundo ca fora ate ele, numa tentativa do mesmo descobrir a essencia
da sua vida.
O argumento não tem
uma linha logica e isso para mim e um defeito grave em termos de
argumento, e facil disssertar quando ninguem pode avaliar o seu
efeito, principalmente mais grave ou frustrante e quando o resto tudo
funciona como dialogos, a maior parte, personagens e algumas
situaçoes, falta e a cola a tudo isso.
Gillingham poderia ser
um realizador de excelencia uma figura impar do cinema, sem ser pelo
lado mais excentrico se os seus filmes fossem mais logicos, a sua
capacidade de realizar e criar mundos so e comparavel a Tim Burton,
mas este parece mais adaptado ao que os espectadores querem do
cinema, aqui temos mais um filme de mao cheia em termos de
realizaçao.
E no cast não existe
duvidas da seleçao do realizador, Waltz e um actor de mao cheia e
tem aqui mais uma interpretação que fazem dele vencedor de dois
oscares num curto espaço de tempo com todas as caracteristicas que o
realizador quer, excentricidade e qualidade interpretativa, no filme
apenas Melanie Thierry lhe consegue roubar algumas cenas numa das
revelaçoes do ano
O melhor – O mundo de
Gillingham
O pior – A sua
excentricidade e ilogica
Avaliação - C+
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