Sunday, September 21, 2014

The Zero Theorem

Terry Gilingham é daquelas figuras carismaticas do cinema dos ultimos anos, pese embora nunca va conseguir obter um reconhecimento generalizado, já que os seus filmes aos poucos tornaram-se cada vez mais de minorias. Este ano, e apos um lançamento pouco entusiasmante em Veneza do ano passado bem este filme, como acontece com os resquicios dos anos anteriores aqui surge um filme que dividiu a critica e comercialmente quase nada tem a ganhar.
Sobre o filme podemos dizer que é Terry Gillingham na sua plenitude, um argumento confuso cheio de metaforas impreceptiveis personagens no minimo estranhos, mas ao mesmo tempo uma excelente contextualizaçao, originalidade na forma como pensa cada um dos contextos das suas cenas e como embeleza os seus filmes num delirio de cor incapaz de deixar qualquer pessoa indiferente e o que o torna numa figura singular da actualidade.
Mas ver Gillingham não e facil, porque ele não gosta de ser coerente gosta de ser estranho gosta de deixar o espectador longe do alcance dos seus filmes, porque isso já e um cunho pessoal e neste filme e pena porque com um logica mais comum, com um fio condutor central que unisse pontas a sua irreverencia seria a cereja no topo do bolo de um filme que certamente teria muitos mais aplausos do que apupos porque as suas virtudes sao faceis de assinalar e denotam todo o lado artistico que poucos tem como Gillingham.
Mesmo assim e um filme que se deve ver, mesmo que se odeie, e importante ver as suas virtudes num espetaculo visual, e algumas curiosidades que so uma mente brilhante poderiam tornar realidade no cinema, mas tambem saboreas a decepçao de saber que um filme como este sem a excentricidade extrema do realizador seria certamente um dos filmes do ano.
A historia fala de um trabalhador de uma firma de tecnologia que tem como objectivo trabalhar sozinho em casa de forma a não estar conectado com ninguem, o desafio e aceite contudo esta mesma firma vai levar o mundo ca fora ate ele, numa tentativa do mesmo descobrir a essencia da sua vida.
O argumento não tem uma linha logica e isso para mim e um defeito grave em termos de argumento, e facil disssertar quando ninguem pode avaliar o seu efeito, principalmente mais grave ou frustrante e quando o resto tudo funciona como dialogos, a maior parte, personagens e algumas situaçoes, falta e a cola a tudo isso.
Gillingham poderia ser um realizador de excelencia uma figura impar do cinema, sem ser pelo lado mais excentrico se os seus filmes fossem mais logicos, a sua capacidade de realizar e criar mundos so e comparavel a Tim Burton, mas este parece mais adaptado ao que os espectadores querem do cinema, aqui temos mais um filme de mao cheia em termos de realizaçao.
E no cast não existe duvidas da seleçao do realizador, Waltz e um actor de mao cheia e tem aqui mais uma interpretação que fazem dele vencedor de dois oscares num curto espaço de tempo com todas as caracteristicas que o realizador quer, excentricidade e qualidade interpretativa, no filme apenas Melanie Thierry lhe consegue roubar algumas cenas numa das revelaçoes do ano

O melhor – O mundo de Gillingham

O pior – A sua excentricidade e ilogica


Avaliação - C+

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