Nos ultimos anos e
principalmente depois de inumeros sucessos tornou-se comum os biopics
apontarem acima de tudo para musicos e para as suas carreiras. Depois
de grande parte dos musicos mundialmente conhecidos terem visto os
seus filmes e a vez de pequenos estudios apostarem em musicos mais
locais, alguns deles apenas com influencia nos EUA. E o caso deste
pequeno filme que não conseguiu entusiasmar a critica e
comercialmente rentabilizou dentro do esperado tendo em conta que foi
um filme com pouca expansao.
Sobre o filme, a musica
country e os seus actores pelo estilo de musica em si não tem uma
abrangencia mundial dai que a historia de Hank Williams e mesmo a
personagem não seja conhecida do grande publico, desde e por isso o
filme tem dificuldade em ter carisma e força junto dos espetadores
principalmente fora do contexto onde o mesmo funcionou. É verdade
que o filme funciona principalmente na intensidade da relaçao
central, mas tambem parece obvio que fora isso a vida dele foi comum
e com poucos motivos de interesse mesmo tendo uma doença rara e uma
morte permatura.
Dai que o filme tenha
uma falta clara de intensidade, ou seja, e daqueles filmes que nos
parece sempre nunca conseguir implodir, ter uma intensidade narrativa
forte no que diz respeito a forma como tudo acontece, Os objetivos de
interesse sao muito limitados a vivencia familiar do musico e isso
conduz a que para o filme ter argumentos muito dele seja em ambiente
musical dando a conhecer as musicas do autor uma apos a outra.
Ou seja um claro biopic
normal, que lhe falta a ponta de creatividade artistica numa
abordagem demasiado vulgar, e que mesmo em termos de conteudo não e
tao recheado principalmente quando comparado com outras historias de
musica mais famosos e principalmente com dinamicas de vida bem mais
intensas.
A historia fala da
ascensão e a forma como Hank Williams musico country viveu as suas
relações a sua dependencia do alcool, o seu sucesso e a forma como
isso influenciou mais do que a sua carreira a sua curta vida.
O argumento parece-me
limitado mais pelo campo de trabalho que tinha na vida de um artista
que morreu cedo do que por incapacidade dos argumentistas
aproveitarem o que tinham como base do filme. Depois uma abrangência
vulgar simples, com pouco risco e onde a musica tem o primeiro plano.
Marc Abrham e um
realizador de uma terceira ou quarta linha que tem um filme demasiado
simples para um biopic e quando este tipo de abordagem ocorre e
dificil os filmes não serem monotonos e repetitivo. O que diferencia
um bom realizador e a capacidade de tornar uma historia previsivel em
algo diferente e Abrham ainda não chegou a este ponto.
No duo de protagonistas
Hiddleston tem um papel aparentemente interessante mas que o
resultado deixa um pouco a desejar, depois do sucesso de Loki sempre
pensei que tinhamos um actor com recursos para preencher as
personagens o que não se confirmou, aqui penso que falta alma, e
carisma ao actor num papel que poderia ser facilmente conseguido. Já
Olsson parece-me que e uma actriz mais complesta, com recursos,
intensidade com os papeis escolhidos podera ser um caso interessante
de sucesso em hollywood, se já não o é.
O melhor – Dar a
conhecer autores que culturalmente nos estão mais distantes
O pior – O filme
nunca conseguir ter algo que o diferencie da monotonia.
Avaliação - C
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