Saturday, July 02, 2016

I Saw the Light

Nos ultimos anos e principalmente depois de inumeros sucessos tornou-se comum os biopics apontarem acima de tudo para musicos e para as suas carreiras. Depois de grande parte dos musicos mundialmente conhecidos terem visto os seus filmes e a vez de pequenos estudios apostarem em musicos mais locais, alguns deles apenas com influencia nos EUA. E o caso deste pequeno filme que não conseguiu entusiasmar a critica e comercialmente rentabilizou dentro do esperado tendo em conta que foi um filme com pouca expansao.
Sobre o filme, a musica country e os seus actores pelo estilo de musica em si não tem uma abrangencia mundial dai que a historia de Hank Williams e mesmo a personagem não seja conhecida do grande publico, desde e por isso o filme tem dificuldade em ter carisma e força junto dos espetadores principalmente fora do contexto onde o mesmo funcionou. É verdade que o filme funciona principalmente na intensidade da relaçao central, mas tambem parece obvio que fora isso a vida dele foi comum e com poucos motivos de interesse mesmo tendo uma doença rara e uma morte permatura.
Dai que o filme tenha uma falta clara de intensidade, ou seja, e daqueles filmes que nos parece sempre nunca conseguir implodir, ter uma intensidade narrativa forte no que diz respeito a forma como tudo acontece, Os objetivos de interesse sao muito limitados a vivencia familiar do musico e isso conduz a que para o filme ter argumentos muito dele seja em ambiente musical dando a conhecer as musicas do autor uma apos a outra.
Ou seja um claro biopic normal, que lhe falta a ponta de creatividade artistica numa abordagem demasiado vulgar, e que mesmo em termos de conteudo não e tao recheado principalmente quando comparado com outras historias de musica mais famosos e principalmente com dinamicas de vida bem mais intensas.
A historia fala da ascensão e a forma como Hank Williams musico country viveu as suas relações a sua dependencia do alcool, o seu sucesso e a forma como isso influenciou mais do que a sua carreira a sua curta vida.
O argumento parece-me limitado mais pelo campo de trabalho que tinha na vida de um artista que morreu cedo do que por incapacidade dos argumentistas aproveitarem o que tinham como base do filme. Depois uma abrangência vulgar simples, com pouco risco e onde a musica tem o primeiro plano.
Marc Abrham e um realizador de uma terceira ou quarta linha que tem um filme demasiado simples para um biopic e quando este tipo de abordagem ocorre e dificil os filmes não serem monotonos e repetitivo. O que diferencia um bom realizador e a capacidade de tornar uma historia previsivel em algo diferente e Abrham ainda não chegou a este ponto.
No duo de protagonistas Hiddleston tem um papel aparentemente interessante mas que o resultado deixa um pouco a desejar, depois do sucesso de Loki sempre pensei que tinhamos um actor com recursos para preencher as personagens o que não se confirmou, aqui penso que falta alma, e carisma ao actor num papel que poderia ser facilmente conseguido. Já Olsson parece-me que e uma actriz mais complesta, com recursos, intensidade com os papeis escolhidos podera ser um caso interessante de sucesso em hollywood, se já não o é.

O melhor – Dar a conhecer autores que culturalmente nos estão mais distantes

O pior – O filme nunca conseguir ter algo que o diferencie da monotonia.


Avaliação - C

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