Até este filme,
Samberg, Taccone e Schaffer nunca tinham conseguido trazer para o
cinema a graça e a ligação que tinham conseguido nas colaborações
do Saturday Night Live. Dai que a expetativa em torno deste filme era
semelhante a outros filmes com o mesmo protagonista, num estilo de
humor que normalmente e demasiado fisico e irreverente mas nem sempre
funcional. Contudo muitos ficaram supreendidos quando as primeiras
avaliações do filme foram positivas, transformando o filme no
primeiro sucesso de todos no cinema. Pelo contrario comercialmente as
coisas foram um desastre, talvez marcado pela carreira recente pouco
funcional do intervenientes o filme tonrou-se num rotundo floop
comercial.
Sobre o filme até a
presente data não existiu nenhum filme em que Samberg era
protagonista que me tenha chamado particularmente a atenção, mas
rapidamente percebemos que este ia ser diferente, que é um filme com
trabalho, com um humor a um ritmo alucinante, satirico e corrosivo
ate não poder mais, e que acima de tudo o humor funciona como
poucos. Claro é que a cola de tudo isso ou seja a historia de base
quase não existe e o filme é um conjunto de sequencias com mais ou
menos piada, e uma satira ao mundo da musica mas na minha opiniao
direcionada a alguns em concreto.
Em termos humoristicos
o filme vai de mais a menos, com o passar do tempo o filme vai
perdendo alguma piada principalmente porque já estamos habituados ao
estilo de humor do filme e tudo se torna mais previsivel, mesmo assim
consegue ter um estilo de humor diversificado, sempre com um estilo
de realizaçao que lhe da ritmo, que é o de alegado documentario com
muitas intervençoes, e que da lugar a um excelente número de cameos
de figuras bem conhecidas, o que torna o filme rico no que diz
respeito a curiosidades.
Por fim em termos
musicais e onde a satira leva ao expoente maximo a forma como todas
as letras do filme funcionam em absurdo acaba por ser um dos maiores
potenciais humoristicos no filme, o mais trabalhoso e aquele que o
diferencia mais, as produçoes de concerto iguais, e quando assim é
o filme acaba por ter momentos de espetaculo televisivo muito
interessante, sendo uma lufada de ar fresco numa comedia cada vez
mais monocromatica.
A historia fala de um
musico que evoluiu num grupo com amigos de infancia que acaba por se
tornar cantor a solo com grande sucesso, ate que o seu segundo algum
se torna um desastre quando o mesmo pensa que sozinho consegue fazer
tudo.
Em termos de argumento,
e em termos comicos o filme funciona muito bem, e daqueles filmes que
percebemos que tem um argumento sob o ponto de vista comico muito
trabalhoso já que tem uma cadencia de piadas alucinante, claro é
que com o passar do filme este fulgor vai se perdendo e que a
historia de base é do mais basico existente.
Na realizaçao a cargo
da dupla de protagonistas que acompanha Sanberg, temos tudo o que o
filme necessita, a escolha por uma realiação tipo documentario da
ao filme o ritmo perfeito, e a dimensao do show bizz que o filme nos
dá, é interessante e muito bem contextualizada. Esta dupla de
realizadores humoristas pode ser um caso serio com outro tipo de
abordagens.
Em termos de cast
Samberg tem o melhor papel como actor de comedia na setima arte, um
papel de um humorista completo, com humor fisico, interpretativo,
carisma, um actor que conquistou mais neste filme do que propriamente
em toda a sua filmiografia no cinema ate agora. De registar o elevado
numerdo de cameos que diz bem do empenho nesta produçao.
O melhor – A forma
como o humor funciona a um ritmo alucinante.
O pior – O filme vai
perdendo gas com a sua duração-
Avaliação - B-
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