Friday, July 08, 2016

Popstar: Never Stop, Never Stopping

Até este filme, Samberg, Taccone e Schaffer nunca tinham conseguido trazer para o cinema a graça e a ligação que tinham conseguido nas colaborações do Saturday Night Live. Dai que a expetativa em torno deste filme era semelhante a outros filmes com o mesmo protagonista, num estilo de humor que normalmente e demasiado fisico e irreverente mas nem sempre funcional. Contudo muitos ficaram supreendidos quando as primeiras avaliações do filme foram positivas, transformando o filme no primeiro sucesso de todos no cinema. Pelo contrario comercialmente as coisas foram um desastre, talvez marcado pela carreira recente pouco funcional do intervenientes o filme tonrou-se num rotundo floop comercial.
Sobre o filme até a presente data não existiu nenhum filme em que Samberg era protagonista que me tenha chamado particularmente a atenção, mas rapidamente percebemos que este ia ser diferente, que é um filme com trabalho, com um humor a um ritmo alucinante, satirico e corrosivo ate não poder mais, e que acima de tudo o humor funciona como poucos. Claro é que a cola de tudo isso ou seja a historia de base quase não existe e o filme é um conjunto de sequencias com mais ou menos piada, e uma satira ao mundo da musica mas na minha opiniao direcionada a alguns em concreto.
Em termos humoristicos o filme vai de mais a menos, com o passar do tempo o filme vai perdendo alguma piada principalmente porque já estamos habituados ao estilo de humor do filme e tudo se torna mais previsivel, mesmo assim consegue ter um estilo de humor diversificado, sempre com um estilo de realizaçao que lhe da ritmo, que é o de alegado documentario com muitas intervençoes, e que da lugar a um excelente número de cameos de figuras bem conhecidas, o que torna o filme rico no que diz respeito a curiosidades.
Por fim em termos musicais e onde a satira leva ao expoente maximo a forma como todas as letras do filme funcionam em absurdo acaba por ser um dos maiores potenciais humoristicos no filme, o mais trabalhoso e aquele que o diferencia mais, as produçoes de concerto iguais, e quando assim é o filme acaba por ter momentos de espetaculo televisivo muito interessante, sendo uma lufada de ar fresco numa comedia cada vez mais monocromatica.
A historia fala de um musico que evoluiu num grupo com amigos de infancia que acaba por se tornar cantor a solo com grande sucesso, ate que o seu segundo algum se torna um desastre quando o mesmo pensa que sozinho consegue fazer tudo.
Em termos de argumento, e em termos comicos o filme funciona muito bem, e daqueles filmes que percebemos que tem um argumento sob o ponto de vista comico muito trabalhoso já que tem uma cadencia de piadas alucinante, claro é que com o passar do filme este fulgor vai se perdendo e que a historia de base é do mais basico existente.
Na realizaçao a cargo da dupla de protagonistas que acompanha Sanberg, temos tudo o que o filme necessita, a escolha por uma realiação tipo documentario da ao filme o ritmo perfeito, e a dimensao do show bizz que o filme nos dá, é interessante e muito bem contextualizada. Esta dupla de realizadores humoristas pode ser um caso serio com outro tipo de abordagens.
Em termos de cast Samberg tem o melhor papel como actor de comedia na setima arte, um papel de um humorista completo, com humor fisico, interpretativo, carisma, um actor que conquistou mais neste filme do que propriamente em toda a sua filmiografia no cinema ate agora. De registar o elevado numerdo de cameos que diz bem do empenho nesta produçao.

O melhor – A forma como o humor funciona a um ritmo alucinante.

O pior – O filme vai perdendo gas com a sua duração-


Avaliação - B-

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