Saturday, July 16, 2016

Equals

Este filme, foi uma das estreias o ano passado no festival de Toronto esperando quem sabe um reconhecimento critico que lhe valesse um impulso para a luta pelos premios. Contudo a recepção esteve longe de ser empolgante, com avaliações entre a mediania e mesmo negativas o que acabou por tirar todos os objetivos ao filme, que apenas estreou um ano depois em poucos cinema, sendo um filme que muito provavelmente irá passar totalmente desprecebido pelas bilheteiras do mundo inteiro.
Este e um filme futurista, sobre uma sociedade diferente de total controlo, ou seja aquilo que muitoa advinham e que muitos escritores vaticinaram em obras primas literarias mas que nem sempre resulta em grandes filmes. Neste caso podemos dizer que a minimalista introdução reduzindo a zero a humanidade das personagens é um prenuncio interessante e um exercicio de estilo que o filme nunca cumpre, porque a partir dai temos apenas momentos entre duas personagens, nem sempre com grande intensidade a um ritmo de cruzeiro que acaba por adormecer o filme e deixa-lo completamente sem qualquer força.
O romantismo parece obviamente pouco para fazer um filme futorista resultar, existe tantas outras componentes que poderiam ser trabalhadas, existem demasiado atalhos principalmente na parte final, que fazem com que o filme neste capitulo seja algo preguiçoso e quando assim é parece sempre pouco trabalhado para fazer resultar com impacto a mensagem que o filme quer transmitir.
Ou seja uma historia romantica, onde a interaçao e quimica entre personagens nem sempre e bem trabalhada, que ganha alguns recursos com o minimalismo e estetica de uma realizaçao interessante e atual, mas que depois nem sempre consegue imprimir o condimento emocional e efusivo que poderia conduzir uma historia como esta para um plano mais interessante.
A historia fala de uma suciedade futurista onde a emoçao e sentimento e visto como uma doença em seres humanos controlados ate a mais infima ponta de humanidade. Tudo fica pior quando dois acabam por se apaixonar e envolver colocando tudo em causa que a sociedade defende.
O filme tinha duas opçoes uma destruiçao da sociedade ou uma adequaçao a sociedade e o filme opta claramente pela segunda linha, aquela que poderia ser mais dificil e que exigia uma guião com mais intensidade, algo que o filme nunca consegue imprimir, parece sempre demasiado simplista, mesmo quando o tema pedia muito mais em termos de argumento. Nao e claramente o elemento mais feliz do filme.
Na realizaçao Doremus já demonstrou sabem realizar filmes de amor, alguns dos quais que se tornaram filmes interessantes e criticamente bem avaliados nos ultimos anos. Aqui tem um trabalho onde a realizaçao e o elemento mais competente, na forma como todas as cenas sao criadas ao promenor da impessoalidade. Pena e que o argumento seja muito apagado pois na realiaçao parece-me termos futuro num jovem realizador.
EM termos de cast duas escolhas com resultados diferentes, Hoult e um actor com recursos mas que parece nunca conseguir transmitir todas as ferramentas que tem. Aqui esta repetitivo, mas tem a dificuldade de ter de fazer par romantico com Sterwart que não funciona quase com ninguem pela sua forma desligada de actual, sem intensidade e muito dificil fazer par romantico com ela, e aqui não resultou, mais uma vez.

O melhor – A realizaçao

O pior – O filme não aproveitar o bom inicio e deixar-se adormecer por completo


Avaliação - C

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