Este filme, foi uma das
estreias o ano passado no festival de Toronto esperando quem sabe um
reconhecimento critico que lhe valesse um impulso para a luta pelos
premios. Contudo a recepção esteve longe de ser empolgante, com
avaliações entre a mediania e mesmo negativas o que acabou por
tirar todos os objetivos ao filme, que apenas estreou um ano depois
em poucos cinema, sendo um filme que muito provavelmente irá passar
totalmente desprecebido pelas bilheteiras do mundo inteiro.
Este e um filme
futurista, sobre uma sociedade diferente de total controlo, ou seja
aquilo que muitoa advinham e que muitos escritores vaticinaram em
obras primas literarias mas que nem sempre resulta em grandes filmes.
Neste caso podemos dizer que a minimalista introdução reduzindo a
zero a humanidade das personagens é um prenuncio interessante e um
exercicio de estilo que o filme nunca cumpre, porque a partir dai
temos apenas momentos entre duas personagens, nem sempre com grande
intensidade a um ritmo de cruzeiro que acaba por adormecer o filme e
deixa-lo completamente sem qualquer força.
O romantismo parece
obviamente pouco para fazer um filme futorista resultar, existe
tantas outras componentes que poderiam ser trabalhadas, existem
demasiado atalhos principalmente na parte final, que fazem com que o
filme neste capitulo seja algo preguiçoso e quando assim é parece
sempre pouco trabalhado para fazer resultar com impacto a mensagem
que o filme quer transmitir.
Ou seja uma historia
romantica, onde a interaçao e quimica entre personagens nem sempre e
bem trabalhada, que ganha alguns recursos com o minimalismo e
estetica de uma realizaçao interessante e atual, mas que depois nem
sempre consegue imprimir o condimento emocional e efusivo que poderia
conduzir uma historia como esta para um plano mais interessante.
A historia fala de uma
suciedade futurista onde a emoçao e sentimento e visto como uma
doença em seres humanos controlados ate a mais infima ponta de
humanidade. Tudo fica pior quando dois acabam por se apaixonar e
envolver colocando tudo em causa que a sociedade defende.
O filme tinha duas
opçoes uma destruiçao da sociedade ou uma adequaçao a sociedade e
o filme opta claramente pela segunda linha, aquela que poderia ser
mais dificil e que exigia uma guião com mais intensidade, algo que o
filme nunca consegue imprimir, parece sempre demasiado simplista,
mesmo quando o tema pedia muito mais em termos de argumento. Nao e
claramente o elemento mais feliz do filme.
Na realizaçao Doremus
já demonstrou sabem realizar filmes de amor, alguns dos quais que se
tornaram filmes interessantes e criticamente bem avaliados nos
ultimos anos. Aqui tem um trabalho onde a realizaçao e o elemento
mais competente, na forma como todas as cenas sao criadas ao promenor
da impessoalidade. Pena e que o argumento seja muito apagado pois na
realiaçao parece-me termos futuro num jovem realizador.
EM termos de cast duas
escolhas com resultados diferentes, Hoult e um actor com recursos mas
que parece nunca conseguir transmitir todas as ferramentas que tem.
Aqui esta repetitivo, mas tem a dificuldade de ter de fazer par
romantico com Sterwart que não funciona quase com ninguem pela sua
forma desligada de actual, sem intensidade e muito dificil fazer par
romantico com ela, e aqui não resultou, mais uma vez.
O melhor – A
realizaçao
O pior – O filme não
aproveitar o bom inicio e deixar-se adormecer por completo
Avaliação - C
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