Sundance tem um espirito muito proprio no que diz respeito ao cinema que fala sobre uma multiabordagem de diferentes artes. Dai que seja facil perceber que este filme que junta o jornalismo, a literatura e o cinema seja um bom exemplo do que Sundance quer. Talvez por isso ou por mais o filme foi bem recebido com avaliaçoes essencialmente positivas, pese embora não tenha estado em competiçao. Do ponto de vista comercial o filme teve algumas dificuldades nao sendo um filme também talhado para este tipo de resultado, criticamente conseguiu até ao momento algumas das melhores recepções do ano.
Sobre o filme é facil perceber que se trata de um filme que centra todo o seu valor nos dialogos, e é facil perceber que os mesmos são fortes, originais, sobre o que realmente pode ser a ligaçao entre duas pessoas que se conhecem, para alem do trabalho de cada uma. Até aqui todos os louros que o filme tem recolhido são em toda a via meritórios. Contudo parece que a unanimidade em torno do filme é tambem ela exagerada. O filme não tem uma historia particularmente interessante, intensa ou motivadora, muito pelo contrario, e um filme parado numa ideia, bem realizada é certo mas muito limitada no alcance.
Parece-nos por isso, mesmo sendo um filme competente, um filme a quem falta algum coraçao, muitas vezes e nesses pontos que os filme se tornam inesqueciveis e as obras de arte, este e um filme que conseguimos gostas, principalmente em algumas conversas, e principalmente em algumas particularidades da sua figura central mas que nao e, nem tem corpo para ser mais que isto.
Dai que seja surpreendente observar este filme como um dos mais bem avaliados no presente ano, o que demonstra bem que é facil gostar de filmes quando encontramos jornalistas ou a "rolling stone", pensamos que o filme poderia ir mais longe em termos de abrangência de intensidade e mesmo na forma como o filme atinge de forma facil objectivos totalmente centrados num bom argumento.
A historia fala de um jornalista em inicio de carreira, que posteriormente se tornaria a figura maior da conceituada "Roling Stone", e a entrevista que o mesmo faz a um peculiar escritor, seguindo-o durante uma tour de um livro.
E no argumento que reside a grande força do filme, principalmente na forma como os dialogos conseguem dar bastante de cada uma das personagens sobre questoes centrais da existencia de ambos, e nos dialogos que o filme tem a sua força e na forma como eles constroem as personagens.
Na realizaçao temos um dos meninos queridos da critica independente Ponsoldt ja no ano passado tinha chamado a atençao no melancolico Spetacular Now, aqui volta a ter louros, mas parece obviamente que seja uma realizador bem mais compentente na escolha dos guiões do que propriamente na realizaçao que efetua.
No cast temos dois elementos centrais Eisenberg tem o papel comum, frases longas, ditas a grande velocidade e pouco impressionante principalmente quando comparado com outros papeis semelhantes que o mesmo ja o fez. os melhores louros estão com Seagal que apresenta um papel bem diferente do habitual, menos histérico mais modesto com expressividade facial que o torna no melhor papel de uma carreira, muito por culpa de um bom argumento
O melhor - O argumento
O pior - A histeria do filme ter levado a expetativa para um lado estratosferico
Avaliação - C+
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