The Walk é pelos seus
relativos desde logo um dos acontecimentos cinematiograficos do ano,
independentemente daquilo que o filme resultar comercial e
criticamente. Desde logo por trás Zemekis um dos melhores
realizadores das ultimas decadas de volta ao activo, e por outro lado
marca o regresso as torres gemeas, ao cinema depois de um luto de
mais de quinze anos. O resultado critico parece positivo, pese embora
não tenha conseguido a unanimidade o certo e que estamos perante um
filme recheado de avaliaçoes positivas. Contudo os primeiros
indicadores vao no sentido de um autentico desastre na bilheteira
talvez porque os americanos ainda não estejam preparados para o
emotivo encontro com as torres gemeas.
A historia que o filme
quer contar, tem tanto de impressionante como de imprecisa. Se bem
que a mesma e dada como adquirida, mas mais que o feito, o filme e
uma homenagem clara as torres gemeas, mais que o feito a forma como o
mesmo parece indicar a alma que posteriormente tao embelematico
simbolo se tornou, acaba por ser a tagline do filme, que aponta para
o sentido não apenas da dimensao do feito que relata mas acima de
tudo naquilo que as torres representavam. E nisso o filme tem
excelencia, ou seja na forma com que da o protagonismo o sentido aos
arranha ceus.
Outra das virtudes do
filme e a forma como começa, inicialmente pensamos que vamos ter uma
abordagem creativa, original, romantica pelo filme, pensamos mais que
estaremos perante uma obra poetica quase burtiana. Alias os primeiros
dez minutos sao isso, mas rapidamente o filme muda a configuraçao
para pior, rapidamente somos emaranhados num conjunto de detalhes
tecnicos que fazem o ritmo do filme pausar e o mesmo se tornar
obviamente mais aborrecido. Neste periode pensamos que obviamente o
filme e desviado por um caminho mais maduro, mas obviamente menos
encantador no resultado final do filme.
No final temos a
apoteose do feito, e aqui brilha a força com que o filme consegue
ser bem realizador, consegue dar a dimensao do feito mais do que
qualquer coisa, aqui entra o brilho do trabalho de realizaçao
detalhado mais do que qualquer formula creativa de abordar. Neste
lado e deixar o tempo de antena do feito durar que ele por si faz o
filme resultar.
A historia relata o
feito de Phillip Petit um acrobata frances que no ano de inauguraçao
das torres gemeas atravez de um cordao preso entre ambas cruzou pelo
ar a distancia entre as mesmas. O filme fala de toda a preparaçao
deste acto fantastico e ilegal-
O argumento não e
brilhante coemça bem com uma abordagem quase fabulastica de conto
infantil com detalhes metaforicos, mas rapidamente torna-se um filme
mais tecnico mais aborrecido, que apenas em alguns detalhes
humoristicos consegue quebrar o gelo. Nao e brilhante e parece tornar
tudo bem mais cinematografico do que realmente pode ter sido.
Zemekis e um realizador
de topo e aqui demonstra bem isso, na forma como consegue tornar as
torres as heroinas do filme, e brilhante a forma como as filma, toda
a sequencia do cruzamento e absolutamente claustrofobica e
aterradora.
No cast temos um Gordon
levit demasiado mexido para aquilo que o filme dá, não conhecido a
personagem parece-me demasiado irrequieto do filme, e aqui parece
residir um dos pontos menos interessantes, pese embora a
disponibilidade fisica e mais que isso o detalhe do sotaque ao longo
de todo o filme. E daqueles filmes centrados numa unica persoangem.
O melhor – As torres
gemeas, a homenagem a um monumento numa cidade
O pior – O ter
deixado aos dez minutos uma abordagem romantica da historia
Avaliação - B-
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