Wednesday, October 07, 2015

Infinitely Polar Bear

Sundance abriu espaço para nos criadores de cinema conseguirem obter algumas das suas figuras principais e experienciar diferentes aspetos nas carreiras dos mesmos. Esta comedia dramatica sobre doença psicologica, estreou o ano passado em Sundance com boas avaliações sem que fossem fulgurantes para conduzir o filme para um patamar comercial superior. Pelo que so um ano depois o filme estreou calmamente e silenciosamente com resultados moderados de bilheteira tendo em conta a força dos seus protagonistas.
Estamos perante um obvio filme familiar, que nos dá as dificuldades inerentes à existência num agregado de alguem com uma perturbaçao maniaca depressiva. Mais que um filme romantico que nunca é, e um filme sobre a forma como principalmente os filhos se adaptam a esta existência. E neste particular o filme funciona, um pouco no exagero e verdade mas a relaçao criada entre a personagem central e as filhas funciona como coração para toda a duração do filme.
Pena é que em muitas outras componentes o filme não consiga ser tão forte, desde logo porque coloca de lado, logo na fase inicial a forma como tal comportamento condiciona a relaçao amorosa, que nunca e bem caracterizada, passamos o filme sem saber muito bem em que fase se encontra o relacionamento, algo que nos parece que o filme precisava de ser mais objectivo pois e a base para tudo o resto.
Por fim outro dos defeitos que o filme acaba por ter é ser demasiado repetitivo, os altos e baixos da personagem com o decurso de um filme que até e pequeno tornam-se demasiado previsiveis, percebemos sempre o que vem a seguir, so não sabemos a forma, e isso tira algum fascinio a um filme que vive principalmente da forma como caracteriza a psicopatologia do personagem.
A historia fala de um doente maniaco depressivo, que depois de se separar fica com as filhas para a sua ex-esposa investir na carreira de forma a conseguir dar uma boa educação as filhas de ambos, contudo as dificuldades inerentes à sua condição vão ter implicaçoes na forma como tudo se ira desenvolver.
O argumento tem um principio interessante e corajoso, a forma como o filme consegue fortificar uma relação tao complexa, acaba por dar ao mesmo um coraçao interessante principalmente na forma como o filme consegue criar as interações entre o protagonista e as suas filhas, perde por ser muito repetitivo e nao dar grande interesse ao personagem feminino do agregado.
Maya Forbes e uma realizadora em inicio de carreira depois de algum sucesso na escrita, aqui tem uma realizaçao simples, onde a parte mais complicada acaba por ser o contexto nos finais dos anos 70, que é criado sem grande força, rapidamente nos esquecemos deste promenor e nao me parece que isso seja bom para a analise do trabalho da realizadora.
No cast, temos um Ruffallo com um dos papeis mais exigentes da sua carreira, que consegue ter intensidade mesmo que por vezes canse por ser demasiado repetitivo, mesmo assim parece-nos um papel forte, numa carreira que aos poucos se vai consitituindo com base em melhores projectos do que interpretações, Saldana com uma carreira mais comercial, sofre neste filme a sua persoangem ser obviamente secundaria


O melhor - O coraçao da forma como a relação pais filhas e criada

O pior - Alguma repetição sucessiva do ocorrido

Avaliação - C+

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