Saturday, October 10, 2015

The Vatican Tapes

Filmes sobre o exorcismo foram muito comuns após o sucesso do Exorcista, e tiveram um reacendimento à uma deca atrás voltando a apagar-se este tipo de historias. Contudo este ano surgiu mais um filme que reunia o poder catolico neste tipo de acto. Surpreendentemente ou não o filme acabou por estrear em poucas salas obtendo um resultado comercial residual, mesmo assim melhor do que poderia acontecer. Criticamente um desastre algo que já e comum no genero do terror.
Filmes sobre exorcismo, são basicamente filmes muito iguais, alguem é possuido e depois e a luta por tentar que a pessoa recupere. Aqui temos mais disso, alias a novidade do filme e basicamente nenhuma, tenta integrar aqui a jogada das cassetes e de alguma parte do filme ser em camaras de video vigilancia mas em termos efetivos nada tras essa opçao de benefico para o filme, que e uma total repetição dos filmes anteriores com argumentos iguais.
Alias se o filme tem algo de novo acaba por ser para pior, pelo facto das personagens do lado “bom” serem pouco carismaticas ou mesmo inexistentes, por algumas cenas curtas introduzidas no meio da historia sem qualquer interesse ou seguimento, tem momentos em que parece ser realizado por um amador, e não um filme com um elenco ate conhecido.
Por isto mesmo pela falta de algo de novo, pelo pouco impacto do terror apresentado, pela repetiçao de uma historia que já teve bons e maus filmes, e este ser declaradamente um mau filme, torna o resultado final da obra ainda pior do que aquilo que o filme poderia ser. Ficamos com a sensaçao que não existe uma ideia nova do filme, e isso e o pior que pode acontecer a um filme.
A historia fala de uma jovem que começa a evidenciar um comportamento negativo, e estranho ate que se apura que a mesma se encontra possuida pelo anti cristo, depois começa a luta por tentar libertar o corpo do espirito maligno.
Em termos de argumento estamos perante um filme totalmente repetido, pouco ou nada creativo e sem qualquer ponta de originalidade, tudo que o filme nos da já vimos de outra forma e na maior parte das vezes melhor tratado, sem ser um argumento de referencia. O filme não tem nem quer ter personagens nem dialogos, e em termos de terror so a espaços consegue ter alguma intensidade.
Mark Neveldine teve um bom inicio no cinema Crank e uma saga creativa, original, na maior parte do tempo bem realizada, e é quase incompreensivel que depois de um objecto creativo se limite a fazer um filme de terror de pessima qualidade e de realizaçao intragavel, podemos dizer que Crank foi golpe de sorte?
No cast e com pena que vejo o competente Pena num projecto tao pequeno e com tanta falta de qualidade como este, ainda mais quando a sua personagem e irrelevante para toda a historia parecendo adormecido. De resto muito pouco a jovem Taylor Dudley tem disponibilidade fisica mas falha no lado mais exigente do filme.

O melhor – O uso de lampadas numa morte

O pior – A repetiçao de um disco já de si riscado


Avaliação - D-

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