Filmes sobre o
exorcismo foram muito comuns após o sucesso do Exorcista, e tiveram
um reacendimento à uma deca atrás voltando a apagar-se este tipo de
historias. Contudo este ano surgiu mais um filme que reunia o poder
catolico neste tipo de acto. Surpreendentemente ou não o filme
acabou por estrear em poucas salas obtendo um resultado comercial
residual, mesmo assim melhor do que poderia acontecer. Criticamente
um desastre algo que já e comum no genero do terror.
Filmes sobre exorcismo,
são basicamente filmes muito iguais, alguem é possuido e depois e a
luta por tentar que a pessoa recupere. Aqui temos mais disso, alias a
novidade do filme e basicamente nenhuma, tenta integrar aqui a jogada
das cassetes e de alguma parte do filme ser em camaras de video
vigilancia mas em termos efetivos nada tras essa opçao de benefico
para o filme, que e uma total repetição dos filmes anteriores com
argumentos iguais.
Alias se o filme tem
algo de novo acaba por ser para pior, pelo facto das personagens do
lado “bom” serem pouco carismaticas ou mesmo inexistentes, por
algumas cenas curtas introduzidas no meio da historia sem qualquer
interesse ou seguimento, tem momentos em que parece ser realizado por
um amador, e não um filme com um elenco ate conhecido.
Por isto mesmo pela
falta de algo de novo, pelo pouco impacto do terror apresentado, pela
repetiçao de uma historia que já teve bons e maus filmes, e este
ser declaradamente um mau filme, torna o resultado final da obra
ainda pior do que aquilo que o filme poderia ser. Ficamos com a
sensaçao que não existe uma ideia nova do filme, e isso e o pior
que pode acontecer a um filme.
A historia fala de uma
jovem que começa a evidenciar um comportamento negativo, e estranho
ate que se apura que a mesma se encontra possuida pelo anti cristo,
depois começa a luta por tentar libertar o corpo do espirito
maligno.
Em termos de argumento
estamos perante um filme totalmente repetido, pouco ou nada creativo
e sem qualquer ponta de originalidade, tudo que o filme nos da já
vimos de outra forma e na maior parte das vezes melhor tratado, sem
ser um argumento de referencia. O filme não tem nem quer ter
personagens nem dialogos, e em termos de terror so a espaços
consegue ter alguma intensidade.
Mark Neveldine teve um
bom inicio no cinema Crank e uma saga creativa, original, na maior
parte do tempo bem realizada, e é quase incompreensivel que depois
de um objecto creativo se limite a fazer um filme de terror de
pessima qualidade e de realizaçao intragavel, podemos dizer que
Crank foi golpe de sorte?
No cast e com pena que
vejo o competente Pena num projecto tao pequeno e com tanta falta de
qualidade como este, ainda mais quando a sua personagem e irrelevante
para toda a historia parecendo adormecido. De resto muito pouco a
jovem Taylor Dudley tem disponibilidade fisica mas falha no lado mais
exigente do filme.
O melhor – O uso de
lampadas numa morte
O pior – A repetiçao
de um disco já de si riscado
Avaliação - D-
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