Sunday, October 11, 2015

Irrational Man

Woody Allen e daqueles realizadores que rapidamente reconhecemos um seu filme, nem que seja pelo ritmo apressado dos dialogos e pela banda sonora jazz sempre presente. Contudo nos ultimos anos tem oscilado entre a comedia e o drama onde obviamente tem tido maior sucesso. Este e mais um filme considerado drama mas com muitos dos registos tipicos da comedia de Allen. O resultado critico do filme esteve longe de ser o mais brilhante para o realizadore com avaliações muito diferentes já comercialmente tambem foi um campo onde Allen já teve melhores dias.
Pouco como Allen consegue dar uma mensagem tao forte nos seus filmes como Allen, poucos conseguem dar tanto protagonismo a uma trivialidade ao longo do filme que se torna fulcral na definiçao do filme poucos como Allen conseguem tirar de simples dialogos uma reflexao sobre as pessoas. Pois bem mesmo que o filme esteja longe de ser uma obra prima, o certo e que os elementos mais fortes e vincados de Allen estao presentes no filme.
Contudo temos que dizer que o objetivo do crime perfeito e a reaçao ao mesmo foi já uma tematica que Allen já abordou e aqui reside um claro problema do filme a forma como aos poucos repete muito do que já allen conseguiu noutros filmes sem trazer na abordagem algo de particularmente novo, resultando num filme que encaixa bem na carreira do realizador mas a verdade e que nada tras de novo aquilo que ela é
E isto pode ser uma forma de pensar que este filme frustra as expetativas, já que e um filme com muitos pontos de qualidade, um filme obviamente que vai do mais ou menos, entra demasiado na eloquencia de um conhecimento filosofico acima da media que nada tras para o filme, mas que Allen gosta sempre de dar como forma de mostrar que e mais que um cineasta.
A historia fala de um professor de filosofia que entra numa nova escola, e onde começa uma relação existencial com uma aluna, ate ao momento em que se tenta realizar cometendo um homicidio que vai diferenciar todo o resto da sua vida.
Bem ou mal, este e um argumento claramente Allen, pelos longos dialogos pela abrangencia dos mesmos, muitas vezes pela falta de sentido, e acima de tudo na forma como ele transforma pequenos detalhes em grandes definiçoes.
Allen não tem a realizaçao mais brilhante da carreira nem nada que se pareça, parece cansado, e repetitivo na forma como aborda os filmes neste ponto de vista, temos mais cor, mas menos abordagens creativas.
Este e um dos melhores casts que Allen teve nos ultimos anos, Phoenix e a irreverencia que a personagem necessita pese embora já o tinhamos visto bem melhor noutros filmes, e daqueles actores que garante sempre o necessario. Stone assina como a nova musa de Allen, e encaixa bem no perfil hiperativo que quer nas suas personagens.

O melhor – Os detalhes.

O pior – Ser o terceiro filme com a mesma tematica de Allen


Avaliação - B-

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