Existe projectos no
cinema que são totalmente entregues a uma pessoa. Este filme marca a
estreia a alto nivel de Joel Edgerton como argumentista e realizador
cabendo ainda ao mesmo uma perninha e bem grande na interpretação.
Esta passagem e sempre de risco e muitos actores não se tornam
grandes realizadores ou pelo menos aperciados. Contudo Joel Edgerton
não podia esperar um melho inicio com a critica a valorizar e muito
o seu filme, uma das surpresas criticas do ano, e comercialmente
funcionar bem melhor do que as previsoes de um filme honesto.
Fazer um thriller
competente é algo que cada vez é menos comum encontrar no cinema
actual, já que a maior parte dos mesmos cai em alguns erros
principalmente em alguma privisibilidade de twists, pois bem este
filme não foge a esta necessidade, mas fá-lo sempre de uma forma
honesta, não joga com o lado bom nem mau, e realista, dando ambos os
lados a todas as personagens o que permite um final em aberto ate ao
final, e torna a intensidade do filme um crescendo de minuto para
minutos.
E mesmo sem ter grandes
momentos ou cenas completamente inesqueciveis, como um todo o filme
funciona bem, mesmo que o final por momentos nos passe pela cabela,
Edgerton tem a capacidade de nos fazer desistir dessa ideia mesmo
antes de a concretizar. E daqueles filmes que mesmo não enganando
deliberadamente o espetador o conduz para onde quer para no final o
fazer funcionar eo toda a sua força.
Não sendo uma obra
prima e um filme competente num genero que nem sempre tem conseguido
fazer imperar qualidade, tem toques proximos, embora num nivel
ligeiramente inferior ao que Fincher fez em Gone Girl, temos um lado
sombrio, temos uma descoberta gradual, temos um filme mais pequeno
mas tambem ele intensido, e comparar o filme com o de Fincher mesmo
fincando a perder e sempre um elogio.
A historia fala de um
casal que regressa a terra natal do elemento masculino e começa a
relacionar-se com um ex colega de infancia que começa a comportar-se
de uma forma bem estranha que conduza a incerteza da real intençao
do mesmo com esta aproximaçao.
Joel Edgerton parece-me
a mim funcionar neste filme muito melhor na escrita, e o lado mais
compentente dele do filme, pela forma sabia com que consegue
caracterizar cada elemento do casal e diferencia-lo mas mais que isso
no corpo narrativo saber o que quer ou não do espetador, e isso so e
possivel no optimo argumentista.
Como realizador
Edgerton ainda tem algumas arestas a limar, o filme e demasiado
escuro para funcionar melhor no final, mas isso tira alguma beleza ao
filme, não e visivel para já uma assinatura mas isso e comum no
inicio de uma carreira que pelo menos na conjugaçao pode ser muito
interessante.
No cast Bateman tem a
escolha ilogica, alguem relacionado com a comedia tem aqui o papel
mais serio e exigente da sua carreira o resultado e positivo sem
deslumbrar, porque perde em intensidade dramatica todas as cenas para
Hall a rainha do filme, uma actriz de optimo nivel que infelizmente
tem tido dificuldade em se impor. Edgerton tem o papel mais vistoso
do filme, mas não sei se e suficientemente convincente, mas pelo sim
pelo não tambem neste lado sai com nota positiva.
O melhor – A forma
como o filme sabe perfeitamente jogar com as ideias do espetador.
O pior – Uma
realizaçao demasiado escura
Avaliação - B
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