O cinema de acção é
sempre um terreno vasto para realizadores em inicio de carreira que
conseguem o investimento de alguma produtora. Este filme co
financiado pelos USA e pela Africa do Sul e uma prova do que acima
foi dito, um filme de acção puro, tentado em aproveitar o lado mais
de cinema de acção de Olga Kurylenko e a sua imagem. Mas nem sempre
um filme de acçao por si so se torna um sucesso, ainda para mais
quando e praticamente desfeito pela critica resultando num total
desastre comercial.
O cinema de acção
deve ser o genero com maior numero de filmes que há memoria e aquele
que mais repete o estilo os guiões e a forma, dai que a triagem seja
cada vez maior antes dos filmes se tornarem ou não sucesso. Neste
filme muitas podem ser as razões para o filme não funcionar em
nenhum dos capitulos, nem que seja o inicio a Power Ranger,
basciamente ser consitituido pelo jogo do gato e do rato, nenhuma
complexidade narrativa e um final completamente sem sentido. Se a
tudo isto não bastasse um vilao que mais parece preocupado com o
estilo do que propriamente com os seus objectivos.
Assim e facil perceber
que estamos claramente perante um filme de acçao de baixissima
divisao mal criado, mal gerido mal produzido, quase não conseguimos
encontrar qualquer tipo de parte boa num filme que e mau de mais para
ser verdade. Pensamos a determinada altura que o cinema recuou vinte
a anos e mesmo assim acho que tudo era mais complexo do que este
filme.
Dificil e perceber como
Freeman um actor habituado a outras andanças aceitou participar num
projecto tao sem sentido, e caro ao mesmo tempo, vinte milhoes de
dolares foram gastos a produzir um filme com poucos ou nenhum
efeitos, e que passa grande parte da sua duraçao em tiroteios sem
qualquer sentido.
A historia fala de uma
ladra profissional que ve os seus colegas de equipa serem preseguidos
e mortos por uma equipa que tenta recuperar o que por eles foi
roubado, começa entao um jogo do gato e do rato e uma luta pela
sobrevivencia.
E no argumento que
reside todos os males do filme e mais alguns, se as personagens e o
desenvolvimento narrativo do filme e do mais basico e repetitivo que
vimos em termos de acçao, e nos dialogos e a tentativa de os tornar
carismaticos sem funcionar que tudo se torna ainda mais desastroso e
exemplificativo de como não fazer.
Campanelli pensou
estrear-se com alguma luz principalmente depois de ter conseguido
trazer Freeman para o seu filme, podemos dizer que ele ate consegue
fazer o filme com algum ritmo sempre a custa de excesso de tiros e
daqueles filmes que quase não damos pela realizaçao e neste caso em
face de ser tudo mau, acaba por não ser negativo.
Kulrlenko tem
caracteristicas que podiam fazer dela uma optima actriz de acçao, e
bonita tem um lado misteriosa, mas nunca evidenciou carisma nos
filmes que liderou, principalmente de ação já que Malick conseguiu
dar-lhe um ar quase de musa inspiradora no seu In To the Wonder. Mas
em todo o filme acaba por ser bem melhor do que Puferoy um actor
completamente cheio de papeis ao lado que aqui demonstra mais uma vez
a razão de nunca se ter assumido como figura de referencia se bem
que possa culpar quem lhe escreveu as falas, neste caso. A presença
de Freeman e praticamente inexistente e foi uma tentativa falhada de
dar dimensao ao filme.
O melhor – A curta
duração
O pior – Entre muitas
outras coisas a personagem de Puferoy
Avaliação - D-
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