Denis Vileneuve e um
dos realizadores que conseguiu transitar do cinema do mundo para o
cinema de autor de produçao americana. Nos ultimos anos tem
demonstrado alguma singularidade obtendo quase sempre boas recepçoes
criticas. Este ano e apos já ter sido bem recebido em cannes este
Sicario chega a luta pelos premios com uma boa avaliaçao critica
quer do publico em geral, algo que o realizador já conseguiu com
raptadas e nada lhe valeu em concreto. Ira a historia se repetir,
provavelmente, comercialmente o resutlado tem sido positivo.
Villeneuve tem um
cinema de clara exploraçao dos limites humanos de sofrimento, e
acima de tudo e sempre patente principalmente nas obras mais
mediaticas a forma como ele aborda a tematica da justiça pelas
proprias mão, e basicamente se bem que muito artilhado e novamente o
que temos aqui, um filme sobre justiça a proprias maos, que da uma
grande volta para chegar a um lugar comum, acabando com a ideia, que
mesmo sendo um filme competente em todos os capitulos, tem demasiado
efeitos para o que acaba por ser um filme demasiado simples, e muito
pouco objectivo.
E obvio que o filme tem
valores claros, desde logo pela riqueza dos dialogos, e de algumas
personagens mesmo que elas acabem por ser completamente irrelevantes
para a historia em si, e acima de tudo pela forma crua com que
caracteriza uma cidade como juarez, não e um filme para meninos e
isso e talvez a sua maior qualidade, e quanto a isso estamos todos de
acordo nas valorizaçoes que o filme tem recebido.
Contudo no final
ficamos na sensação que é um filme demasiado elaborado por uma
causa tao simples, percebemos que metado do filme não serve para
absolutamente nada e o seu final e algo completamente frouxo que
acaba por surpreender, principalmente na forma como a personagem
principal é concluida. Ficamos na ideia que o filme iria ser
completamente o mesmo sem algumas das persoangens centrais e isso
esta longe de ser uma qualidade assumida do filme.
A historia fala de uma
task force com elementos de diversas forças e algumas que nem se
sabe de onde vem que tem como objetivo irradicar com a crmininalidade
organizada de um quartel mexicano instalado em Juarez, aqui seguimos
os passos de pessoas bem diferentes integradas na mesma equipa.
O argumento e bastante
melhor no detalhe, nos promenores de dialogos e afins do que
propriamente pela historia de base, que é do mais simples, em termos
de filme de vingança, no final pensamos que o filme teria um alcance
bem maior e isso peca pela forma geral do filme, mesmo que em termos
de promenores e execuçao tenhamos um bom guião.
Villeneuve e um
realizador cru, e aqui volta a ser, a forma como gosta de
caracterizar aspetos singulares, esta aqui bem patente na forma como
nos da o lado mais cru do mexico, e por esse ponto ganha todos os
louros que merece, mesmo que por vezes pareça ainda não ter
adquirido uma assinatura que alguem com tanto louvor já poderia ter.
Um cast riquissimo
centrado em tres prestaçoes distintas, o filme da mais destaque e
Blunt mas eu parece-me ser obviamento o elo mais fraco principalmente
porque a personagem não ajuda, as indecisoes e a forma como se sente
perdida no filme, não permite que o trabalho da actriz saia
valorizado. Nos restantes filmes comuns em carreira muito positivas,
que facilmente gostamos, Brolin num lado mais rebelde e distraido que
é o lado mais soft do filme, e toda a intensidade dramatica que um
Del Toro em boa forma consegue dar aos papeis, a quem vaticine uma
nomeaçao para oscar, eu acho possivel pese embora discutivel.
O melhor – A forma
como Juarez nos e apresentada
O pior – O filme
resumir-se a uma historia simples de vingança com muito fogo de
artificio
Avaliação - B-
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