Jean Pierre Jeunet e
sem sombra de duvida um dos maiores cineastas europeu dos ultimos
quinze anos. Com um estilo de realizaçao proprio, artistico, que tem
tanto de brilhante e peculiar conseguiu criar um estilo proprio que
com os anos foi-se esbatendo em termos de sucesso, degradando os seus
resultados de filme para filme quer criticamente quer comercialmente.
Este filme que so dois anos depois ve a luz do dia nos cinemas
americanos e a prova disso. Quem fica a perder? Provavelmente o
cinema?
Se existe coisa que me
entristece no cinema e quando o publico ou mesmo a critica tem
dificuldade em reconhecer um talento apenas porque o mesmo e algo
repitivo. É certo que o estilo Jeunet esta pautado neste filme, com
as particularidades os apartes tipicos de algo que constitui um
estilo proprio. E obvio que pode cansar e não ser novidade, mas e
brilhante poetico e artistico e ele faz isto como muitos não fazem.
Dai que estamos perante
mais um grande filme, um filme de curiosidades pensado e trabalhado
ao mais infimo detalhe de alguem que sabe precisamente o que quer dos
seus filmes. Aqui temos tudo inteligencia na forma como cada aspeto
do guiao e escrito emoçao na forma como a familia mesmo disfuncional
consegue ter os seus momentos. Valor comico mesmo na parte mais
dramatica e aqui Jeunet consegue sempre retirar os seus trunfos. Dai
que so podemos considerar este filme como mais uma obra artistico
deste autor.
E obvio que temos
muitos paralelismos com os seus filmes anteriores o estilo de prosa,
a forma como as personagens parecem recolhidas de um mundo que não o
nosso, a forma como as particularidades acabam por disfarçar um todo
sem grande sentido, tudo isto esta presente e podera ser defeitos
noutras obras aqui parece-me ser claramente assinatura.
A historia fala de um
jovem prodigio que apos a morte do irmao e uma sua invençao ter
ganho um premio muito conseituado abandona a familia sozinho em
direçao a Washington para receber o premio que e seu.
O argumento e ao estilo
jeunet brilhante, as curiusidades do filme so estão ao alcance de
alguem com uma creatividade bem acima dos outros, a forma como cada
dialogo tem consigo um inumero rol de razões e a forma como as
personagens nas suas particularidades combinam tão bem umas com as
outras.
Mas se Jeunet fosse
apenas as historias tudo bem, mas e mais a forma como os seus filmes
são recheados de cor, são por si só um objecto de sedução, de um
realizados que sabe perfeitamente como entusiasmar os seus
espetadores. E mais que um brilhante realizador um cineaste de
eleiçao e este filma comprova-o.
E no cast que reside o
maior e unico grande problema do filme, a escolha de Catlett para
protagonista apenas consegue trasmitir o seu lado mais desligado mas
em tudo o resto o filme precisava de um jovem actor mais espintaneto
mais sedutor, e Catlett não e neste momento capaz de assumir um
filme assim, primeiro porque não transmite toda a aura que a
personagem quer dar. Nos secundarios muito melhores opçoes pese
embora neste parametro todo o ponto esta no protagonista.
O melhor – A
admiravel forma de Jeunet contar historias
O pior – O cast para
protagonista
Avaliação - B+
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