Saturday, August 22, 2015

10000 Saints

Se há dez anos atrás nos vaticinassem quem a dupla de realizadores Shari Berman e Robert Pulcini estariam no exacto plano que estavam naquele momento poucos iriam acreditar principalmente depois do sucesso critico de American Splendor. O certo é que nunca mais os realizadores voltaram a repetir tal sucesso critico apostando os seus filmes em festivais indies como Sundance sem grande sucesso, pese embora este filme tenha sido bem recebido mas sem a efusividade necessaria para o fazer resultar.
Este e daqueles filmes de segundo plano que muitas vezes tem o objectivo implicito de alguns actores de darem o salto para a maioridade no cinema, um passo sempre complicado para pequenas estrelas. Aqui temos dois, e logo os protagonistas em papeis adolescentes mas num filme que lhe dá uma vertente mais adulto. E um filme obviamente pouco comercial, ruidoso nas personagens e no contexto da mesma, um filme que em termos emocionais vai do menos ao mais e isso torna-o mais funcional na mensagem que quer passar.
Mas existe alguns aspectos pouco funcionais a relaçao entre a personagem central e o pai que poderia ter mais destaque em termos de conflito no filme acaba por nunca ter qualquer destaque sendo quase como se nada tivesse ocorrido. A personagem secundaria de Hirch e aquela que mais ruido tras sem nunca percebermos bem a sua real genese. O que torna o filme algo confuso e pouco objectivo predicados que tinham de estar presente em autores com tanta experiencia.
No final sai uma experiencia de filma que se vê, que se remem um ou outro aspecto mas que não nos agrada, e daqueles filmes que não e facil de gostar porque não tem nunca o objectivo de seduzir de dar algo particularmente diferenciador ao espetador e normalmente este tipo de cinema resulta na indiferença da maioria.
O filme fala de um jovem que apos a morte do seu melhor amigo, acaba por ir residir para Nova Iorque com o seu progenitor a namorada deste e uma filha desta precisamente a pessoa que o acompanhou a si e ao seu amigo na noite da morte do mesmo. Nesta viagem conhece ainda o irmao de tal amigo, que e vocalista de um banda rock.
Os ingredientes dramaticos e musicais ate podiam estar no filme como estão mas o argumento nunca os consegue arrumar sem dar uma visao confusa. Aqui parece-nos que mais do que a historia não ter qualidade esta nunca e bem organizada resultado numa mixordia que não retira o potencial das qualidades do filme no seu argumento.
Na realizaçao se existe dupla que tão bem começou e que com o tempo deixou de procurar qualquer brilho ou assinatura propria e esta. Observamos este filme como se fosse de qualquer estreante sem cunho, sem risco, limitando-se ao estilo independente tão em voga.
No cast Butterfield tem contra si na passagem para adulto o facto de ser ainda um jovem com aspeto de criança o que não da credibilidade ao lado mais rebelde que o filme pede, dai que esta passagem no seu caso seja mais complicada e este filme não a concretize. Melhor servida vai estanto Stanfield talvez porque seja melhor actriz ou tenha mais recursos interpretativos neste filme assume já estar num nivel diferente e preparada para papeis adultos mais complicados. Nos secundarios apenas o suporte que alguns nomes dao aos jovens as estrelas do filme.

O melhor – O lado dramatico inicial

O pior – A trapalhada e ruido exagerado do restante filme


Avaliação - C

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