Se existe saga da
Marvel de grande dimensao que nunca conseguiu imperar em termos de
filme foi Fantastic Four depois de uma primeira saga que foi melhor
comercialmente do que criticamente este ano com um jovem e
surpreendente realizador surgiu um reebot que parecia reunir maior
consenso. Mas rapidamente surgiram os problemas nas divergencias
entre realizador e produtores que conduziu a que o primeiro pedisse
desculpa aos fas pelo resultado um dia depois da sua estreia. Perante
isto podemos dizer que nada poderia resultar pior principalmente com
a negaçao completa critica e comercialmente estrear bem abaixo do
esperado ou seja um autentico desastre.
Mas e o filme assim tão
mau como é pintado, a resposta é afirmativa principalmente tendo em
conta a dimensao dos herois em questão. Mas tentando analisar o que
falha no filme rapidamente começamos pela sua duração, um primeiro
filme de introduçao a herois nunca pode ser tao curto, porque se
torna monotono pouco apelativo com sequencias de acçao muito curtas.
E se isto ate pode valer a pena quando as personagens e aqui sao
quatro sao bem apresentadas e trabalhadas neste caso não o é, e
chegamos a meio do filme, com o sentimento que nada realmente
aconteceu e isso e um desastre para um blockbuster.
Mas o problema não se
fica pela sua introduçao, fruto de uma ma estrategia de gestao
temporal o filme acaba por ter pouca ou nenhuma acção o real vilao
surge nos ultimos quinze minutos e o climax de acçao dura menos de
dez onde os efeitos especiais aparecem com mais força mas mesmo
assim longe do ultimo grito e o filme acaba com a sensação que
deveria ser ali o intervalo do filme.
Ou seja um filme de
produtora sem qualquer cunho proprio de autor, erro que tambem já
surgiu recentemente na nova voga de Spider Man, nos super herois
todos já deviam saber que e as interpretaçoes proprias que faz os
mesmos funcionar e neste caso não temos nada disso, temos um produto
comercial e pouco mais.
A historia conta a
genese dos fantastic Four a forma como se vao conhecendo como
trabalham juntos e como surge o acidente que da origem aos poderes de
cada um, depois tempo para uma pequena luta para um alegado quinto
ajudante
O argumento e
claramente o ponto mais pobre do filme, sem ritmo na fase inicial,
não consegue ser engraçado que poderia ser uma abordagem propria do
filme, as personagens sao unidimensionais pouco profundas e dialogos
apenas constituidos por frases feitas, em momento algum surpreende ou
quer ser creartivo.
John Trank era antes
deste projeto um realizador promissor depois do sucesso da Cronica,
mas um jovem irreverente num produto comercial de produtora não e
uma boa simbiose e todos os conflitos redundaram num filme sem
qualquer cunho de autor, o mesmo já disse que esta não é a sua
versao do filme, mas sim do estudio, mas sera o seu nome que ficara
ligado ao projecto e os grandes estudios não gostam de ser postos em
check. Podera aqui se ter perdido um valor.
No cast nem todas as
escolhas foram felizes Teller não e carismatico para um super heroi
e um actor de nivel de intensidade como já vimos o ano passado mas
em filmes maiores liga o piloto automatico sem qualquer tipo de
força. Mara e Jordan sao simples figurantes e Jamie Bell so aparece
como produto informatico. Nos viloes muito ou quase nada
O melhor – Um filme
que sabe que não funciona e termina rapido
O pior – Ser o
segundo round falhado da saga
Avaliação - D+
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