Monday, August 10, 2015

Fantastic Four

Se existe saga da Marvel de grande dimensao que nunca conseguiu imperar em termos de filme foi Fantastic Four depois de uma primeira saga que foi melhor comercialmente do que criticamente este ano com um jovem e surpreendente realizador surgiu um reebot que parecia reunir maior consenso. Mas rapidamente surgiram os problemas nas divergencias entre realizador e produtores que conduziu a que o primeiro pedisse desculpa aos fas pelo resultado um dia depois da sua estreia. Perante isto podemos dizer que nada poderia resultar pior principalmente com a negaçao completa critica e comercialmente estrear bem abaixo do esperado ou seja um autentico desastre.
Mas e o filme assim tão mau como é pintado, a resposta é afirmativa principalmente tendo em conta a dimensao dos herois em questão. Mas tentando analisar o que falha no filme rapidamente começamos pela sua duração, um primeiro filme de introduçao a herois nunca pode ser tao curto, porque se torna monotono pouco apelativo com sequencias de acçao muito curtas. E se isto ate pode valer a pena quando as personagens e aqui sao quatro sao bem apresentadas e trabalhadas neste caso não o é, e chegamos a meio do filme, com o sentimento que nada realmente aconteceu e isso e um desastre para um blockbuster.
Mas o problema não se fica pela sua introduçao, fruto de uma ma estrategia de gestao temporal o filme acaba por ter pouca ou nenhuma acção o real vilao surge nos ultimos quinze minutos e o climax de acçao dura menos de dez onde os efeitos especiais aparecem com mais força mas mesmo assim longe do ultimo grito e o filme acaba com a sensação que deveria ser ali o intervalo do filme.
Ou seja um filme de produtora sem qualquer cunho proprio de autor, erro que tambem já surgiu recentemente na nova voga de Spider Man, nos super herois todos já deviam saber que e as interpretaçoes proprias que faz os mesmos funcionar e neste caso não temos nada disso, temos um produto comercial e pouco mais.
A historia conta a genese dos fantastic Four a forma como se vao conhecendo como trabalham juntos e como surge o acidente que da origem aos poderes de cada um, depois tempo para uma pequena luta para um alegado quinto ajudante
O argumento e claramente o ponto mais pobre do filme, sem ritmo na fase inicial, não consegue ser engraçado que poderia ser uma abordagem propria do filme, as personagens sao unidimensionais pouco profundas e dialogos apenas constituidos por frases feitas, em momento algum surpreende ou quer ser creartivo.
John Trank era antes deste projeto um realizador promissor depois do sucesso da Cronica, mas um jovem irreverente num produto comercial de produtora não e uma boa simbiose e todos os conflitos redundaram num filme sem qualquer cunho de autor, o mesmo já disse que esta não é a sua versao do filme, mas sim do estudio, mas sera o seu nome que ficara ligado ao projecto e os grandes estudios não gostam de ser postos em check. Podera aqui se ter perdido um valor.
No cast nem todas as escolhas foram felizes Teller não e carismatico para um super heroi e um actor de nivel de intensidade como já vimos o ano passado mas em filmes maiores liga o piloto automatico sem qualquer tipo de força. Mara e Jordan sao simples figurantes e Jamie Bell so aparece como produto informatico. Nos viloes muito ou quase nada

O melhor – Um filme que sabe que não funciona e termina rapido

O pior – Ser o segundo round falhado da saga


Avaliação - D+

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