Depois do sucesso o ano passado dej a culpa e das estrelas apenas demorou um ano para o mesmo produtor e o mesmo estudio lançar uma outra obra de JOhn Green com a chancela do autor. A ligaçao ao sucesso do ano passado nao se ficou apenas pelo argumento e estudio mas tambem com a presença de alguns actores com o objectivo de fazer render o sucesso daquele filme. Mas nem sempre as coisas correm bem duas vezes e este filme acabou por se tornar claramente menor, desde logo criticamente onde nao ultrapassou a mediania e comercialmente uma desilusao principalmente tendo como balanço a culpa e das estrelas
Paper Towns e um filme mais infantil do que a culpa e das estrelas, menos serio e acima de tudo mais juvenil, e se todas as sequencias que passam em contexto escolar faz lembrar o estilo de filme muito em voga nos anos 80 de comedia romantica adolescentes aos poucos o filme vai ganhando dimensao, mudando o enfoque do filme o que o torna algo surpreendente no seu final e uma boa liçao de vida mais do que qualquer coisa.
Alias se na primeira parte do filme ficamos com a sensação que John Green e um Nicholas Spark juvenil com amor idilico baseado quase num olhar no final ficamos com a sensaçao que Green sabe tornar algo mais importante do que uma historia de amor, sem nunca perder o seu publico alvo obviamente adolescente o que se valoriza ainda mais nao cair no facilitismo da simples comedia romantica.
Nao sendo um filme com o peso dramatico da culpa e das estrelas e portanto nao ter o seu impacto e um filme que vale em muito pela forma como consegue se reinventar na parte final, como consegue surpreender num filme que ate entao tinha um caminho facil. E um filme simples sobre o que muitas vezes e simples mas forte
A historia fala de um jovem que apos uma noite de partilha com a sua vizinha e amor da sua vida, acaba por ver a mesma a desaparecer deixando-lhe pistas sobre o seu local, partindo para o objetivo de a encontrar e viver com esta o amor aguardado.
O argumento e durante grande parte do filme algo frouxo, muito juvenil muito romantico mas rapidamente que o filme vai evoluindo dando valor e espaço a outras coisas a outros momentos e nisso podemos dizer que o filme cresce e torna-se adulto principalmente na mensagem nao precisando de muitas perrsonagens ou mesmo grandes dialogos.
Jack Schreir um jovem realizador que tinha conseguido algum destaque em Robot e Frankl tem aqui o seu filme de estudio mas acima de tudo um filme demasiado preso ao estilo que John Green quer para si no cinema, romantico mas mais que isso dar os momentos certos as personagens e este estilo nao e o mais benefico para fazer um realizador brilhar.
No cast temos Nat Wolf como protagonista ele que ja tinha sido presença em A culpa e das estrelas tem aqui o seu momento. O filme nao e suficientemente forte para dar o impulso que parecia ser. Ele consegue dominar o filme mas o papel nao e vistoso. Ja Cara a novidade da estreia da modelo como actriz, podemos dizer que tem o lado mais misterioso que ela cultiva e encaixa mas parece ainda longe de ser considerada um talento para altos voos.
O melhor - A forma como o filme se concretiza no final
O pior - A primeira hora de um cinema adolescente de serie B
Avaliação - B-
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