Saturday, March 16, 2024

The Beekeeper

 Parece claro que Janeiro é um mês de aposta quase nula em termos de novos projetos dai que seja normal as produtoras apostarem em filmes repetidos, remakes, ou apostas de maior risco, sendo atores como Jason Statham e Liam Neeson habitues em projetos lançados neste periodo de tempo. Este ano sob a batuta de David Ayer surgiu este filme de açao simples, muito na onde de Statham, que na critica ficou-se pela ja habitual mediania, mas comercialmente o heroi de açao ainda esta numa fase boa da carreira com resultados impressionantes para janeiro, principalmente em mercados globais.

Sobre o filme podemos dizer que é mais do mesmo no que diz respeito a carreira do ator, pouca palavra, muita luta, e pouca concorrencia, numa especie de intriga que tenta ser atual, entrando nos campos da criptomoeda, Phishing e poder politico, mas que tudo e apenas um pano de fundo para o unico objetivo que os filmes de Statham vao tendo, que é sequencias de açao e luta para mostrar os atributos do seu protagonista.

Assim temos um filme simples, realizado sem grande alaridos, numa especie de tipico serie b de açao, com a diferença que temos um realizador que ja foi aposta de hollywood, e ao lado uma serie de atores de primeira linha, mas que isso em nada altera a formula simplista do filme. E daqueles projetos que tem um unico objetivo e que as escolhas demonstram mais a fase das carreiras dos secundarios do que da ao filme outras vertentes.

Ou seja um filme mediocre, rigorosamente igual a mais da metade da carreira de Statham em toda a sua base, mudando as nuances e o contexto da historia, mas e aquele tipo de filme que parte e chega ao mesmo sitio, pelo mesmo percurso apenas mudando a paisagem. Certo é que o publico gosta do registo e vai alimentando o ator na sua carreira.

A historia fala de um Beekeeper, um operacional de ultimo nivel dos serviços americanos que desperta da sua reforma para colocar em marcha o desaparecimento de uma fraçao criminosa que levou ao suicidio de uma sua amiga.

O argumento e o de sempre, uma motivaçao e um a um vão caindo as peças com a agressividade cada vez maior, e poucas palavras. Toda a historia no seu corpo e previsivel, e a atualidade de contexto nao passa de um pano de fundo praticamente irrelevante para o percurso do filme.

No que diz respeito ao realizador Ayer, foi um realizador que chegou a ser aposta de grande estudio depois de alguns sucessos de açao que foi conciliando com filmes mais fortes dramaticamente como Fury. Regressa a casa de partida fruto de alguns floops, mas aqui nota-se pouco de um realizador que ja teve num plano maior.

NO cast Statham cumpre o que se espera dele, pouca palavra, muita ação, numa personagem igual a todas as outras que habitualmente nos da. Nos secundarios fica a ideia que Irons apenas esta a conseguir encontrar espaço neste tipo de registo e Huthcerson tenta revitalizar a carreira, desta vez com um vilao muito pouco convincente.


O melhor - Statham tem impacto nas sequencias de luta

o Pior - O filme nao tem mais nada


Avaliação - C-



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