Na tentativa clara da Sony Pictures fazer prevalecer os seus creditos com o Cinematic World de SpiderMan, eis que surge mais uma tentativa de dar inicio a uma das personagens iconicas dos Comic Books. Depois de duas tentativas anteriores com maus resultados criticos, embora Venom tenha funcionado na bilheteira, era a vez das senhoras. O resultado não podia ser a todos os niveis horrivel, criticamente foi um dos filmes mais odiados da decada, e talvez por isso, mas não so tambem comercialmente o filme tornou-se num floop total, tendo ja vaga garatinda para os Golden Raspberries no proximo ano.
Mas então o que que falhou no filme, pois bem e dificil ter por onde começar, desde o inicio na Amazonia com interpretaçoes que se percebem o descalabro que vai vem, uma narrativa confusa que podera ter como maior problema os proprios poderes da personagem, mas um filme que demonstra bem desde cedo que nunca deveria ter existido em todos os pontos, vilao, interpretaçoes, uma escolha de camara completamente disfuncional, e uma falta de carisma que fez com que este filme ficasse na retina pelos piores motivos possiveis.
Desde logo os fundamentos da personagem, apenas sabemos que a mesma usa sempre a mesma roupa, mas desconhecemos como saiu da amazonia em direçao a Nova Iorque. Mas o filme nao quer saber disso, e introduz um vilao que tambem nao tem qualquer tipo de introduçao, sabemos que foi o mau do passado, e que sera o do presente mas nada demais. E depois as tres amigas que deconhecemos de onde vem para onde vão, e apenas sao teenagens.
A falta de informaçao associada a uma interpretaçao deploravel de todos os envolvidos e numa narrativa central que nao vai a lado nenhum, esperando apenas pelo confronto final, e uma serie de deja vus. Os apontamentos a historia base de Peter Parker com uma gravidez e um easter egg insignificante ja que toda a gente ja percebeu que ninguem se vai arriscar a seguir qualquer rumo a partir daqui.
A historia segue uma paramedica, que nasceu no amazonia e foi salva por uma aranha que desconhece por completo os seus poderes ate um estranho individuo começar a preseguir tres jovens ja que percebe que as mesmas vao ser a causa da sua morte.
Em termos de argumento uma pobreza completa, desde o contexto das personagens, a forma como introduz o que vai fazendo, e na sua componente narrativa, não e aqui que residem os unicos problemas do filme mas e aqui que eles nascem, para o pontape de saide dos blockbusters do ano, tinha de ter muito menos amadorismo.
Os problemas do filme perceberam-se quando a batuta da realizaçao foi entregue por completo a uma total desconhecida SJ Clarkson vinha da televisao sem qualquer experiencia no cinema e percebeu-se a dificuldade de trabalhar com os meios tecnologicos exigidos a um filme de super heroi, e acima de tudo perceber que tinha de criar uma componente estetica que nunca o faz. Fica a ideia que regressara anonimamente a tv.
No cast o filme e um desastre para todos os envolvidos, Johnsson tentou anos para sair da personagem de 50 Shades of Grey e quando parecia ter consigo com algum risco em alguns filmes tem de voltar a casa de partida. Nunca se percebe minimamente confiante no registo de super heroina, mas o problema e da forma como foi escrita. As jovens escolhidas podem ser mediaticas comercialmente mas os papeis acabam por ser meros bonecos. Mas o pior do filme acaba por ser ainda Tahar Rahim, um ator intenso que tinha surpreendido em alguns papeis que aprece totalmente fora de tom, num dos piores viloes que me recordo-.
O melhor - Ter morto o conceito a nascença
O pior - A forma como tanta gente presente no filme e ninguem alertou para onde o mesmo ia
Avaliação - D
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