Thursday, March 21, 2024

The Book of Clarence

 Janeiro é sempre um mês algo dificil de ler no que diz respeito as apostas de cinema. Um dos filmes com melhores elencos e com uma premissa que deixou alguns espetadores com expetativa foi o novo filme do rapper Jeymes Samuel, apostado em dar a versão afro americana da historia de jesus. A sua irreverencia levou o filme a um avaliação algo mediana, que não lançou o filme comercialmente, ficando a ideia que o seu valor de cast faziam em tudo prever um resultado de bilheteira de uma dimensão completamente diferente, tornando-se um flop claro.

Assim podemos dizer que temos uma mistura da Paixao de Cristo com A Vida de BRyan com uma roupagem da tipica cultura afro americana. A primeira ideia que surge e que nada disto se conjuga e a verdade e mesmo essa o filme e uma conjetura de estilos que nunca se liga, o que soa sempre muito mais a estranho do que propriamente original. O filme tem boas piadas e funciona razoavelmente como comedia mas quando quer ser algo mais não consegue, principalmente quando quer ser espiritual.

Nao e um filme facil, ficamos sempre com a ideia que os ingredientes que o filme reuniu em momento algum se poderiam juntar, e o filme da mesmo essa impressão. COm um bom elenco, boa banda sonora, ate momentos em que o seu realizador consegue chamar a si trunfos que noutros filmes não apareceram, o filme parece sempre blocos fechados, funcionando na comedia de satira disparatada, mas muito pouco no lado da mensagem.

Assim um filme que mais do que qualquer coisa é irreverente e diferente, mas que acaba por na sua formula nunca ser funcional e ter o impacto que muitos esperatiam que tivesse. Os mais tradicionalistas acharam uma agressão a fe, os outros uma irreverencia sem grande profundidade, e o filme tinha pelo menos atores para muito mais.

O filme fala da epoca de jesus e que conduziu a sua morte, do ponto de vista de um individuo com muitas dividas que de forma a pensar que as mesmas serao pagas tenta transformar-se num messias o que o vai levar a preseguição que ele nao quer.

O argumento comicamente tem bons momentos, quer em piadas isoladas quer em satira religiosa. Mas estes pontos acabam por se perder porque do outro lado fica sempre a sensação que o filme e demasiado estranho e uma mistura pouco concreta do que quer ser, principalmente na sua mensagem central.

Na realizaçao Samuel, tem tentado a sua carreira no cinema, depois de um ja estranho western, tentou esta irreverencia, que lhe deu o protagonismo, com bons momentos mas tudo ainda soa mais a estranho do que funcional, e essa barreira enquanto nao for passada condicionara sempre o impacto dos seus filmes.

No cast Stenfield e um dos melhores atores afro americanos da atualidade e tem aqui um duplo papel arrojado, ele funciona, da o lado descontraido que a personagem pede, e junta-se a outros atores afro americanos com menos dimensao e menos protagonismo. O filme tem dois cameos interessantes mas fica a ideia que o filme perde a oportunidade de tanta mao de obra qualificada


O melhor - ALgumas tiradas de humor.

O pior - A mistura impossivel de efetuar de generos


Avaliação - C



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