Ao quarto filme parece
ter chegado ao fim o legado de Daniel Craig como James Bond, e
Spectre foi a anunciada despedida de um ciclo que comercial e
criticamente dinamizou em muito a saga tornando-a mais actual. Para
este filme contudo estamos longe de ter os melhores resultados
principalmente criticos que Craig conseguiu, com avaliaçoes
positivas mas bastante proximas da mediania e longe daquilo que
conseguiu em Skyfall e principalmente em Casino Royale.
Comercialmente um franchising como este nunca esta dependente da
recepçao critica e tudo aponta que sera mais um grande sucesso.
Confesso que sempre fui
um fa de Craig como Bond, principalmente porque permitiu que a saga
de actualizasse, mas é certo que se aproximou de outros registos do
genero como Missão Impossivel e outros que entretanto se foram
lançando com mais ou menos sucesso, dai que para um filme de Bond
resultar teria de ser muito melhor do que os outros, e este Spectre
esta longe de o ser, muito pelo contrario, pese embora tenha os
elemntos centrais de Bond, tem talvez a narrativa mais vazia desde
que Craig tornou-se Bond, e tudo isto torna mais grave quando
supostamente seria o filme que ligaria tudo.
OU seja se em termos de
acçao e estilo temos o Bond mais traidicional e menos o lado
musculado que Craig deu ao seus filmes, do ponto de vista narrativo
nos ultimos tempos fomos habituados a uma intriga completa, que
apenas aparece no conflito final da personagem, mas que por mais de
duas horas e um quarto nada nos da do que sequencias interminaveis
mas vazias de acçao.
Contudo temos de
inaltecer a capacidade de acçao do filme, conseguir que o espetador
tenha duas horas e meia de entertenimento sem nunca estar aborrecido
e interessante principalmente na forma como o filme consegue adquirir
um ritmo interessante e outras mais valias tipicas dos filmes de
entertenimento funcional como algum humor. Isto acaba por tornar os
danos menos reduzidos, mas comparativamente e um filme menos da
passagem de Craig e o que tudo indica, mesmo o proprio filme a
despedida do mesmo deste fato.
A historia fala-nos de
Bond marcado pela morte de M, que tenta perceber a organização que
esta por tras de todos os outros filmes que o leva a alguem muito
proximo de si que o vai ter de levar a decidir o que quer para o seu
fututo.
O argumento do filme e
vazio poucas falas, uma intriga do mais simples que assistimos em
Bond nos ultimos anos, onde apenas se safa o trazer do tema futuro
para a personagem em dois ou tres dialogos claramente pouco para um
filme com duas horas e meia de duraçao.
Na realizaçao Mendes e
um prefecionista e de longe o melhor realizador que alguma vez pegou
na saga, já o tinha demonstrado em Skyfall e aqui cumpre, e
confortavel com os efeitos e sabe tirar dos mesmos o melhor proveito,
narrativamente não tem a riqueza de outros filmes do mesmo, mas
ficara na historia para alem de ganhar um oscar no filme de estreia
do realizador que conseguiu melhores momentos na saga Bond.
No cast, a prestação
de Craig foi sempre a descer, de um actor que poderia dar mais a
personagem, fruto das criticas tornou-se no esteriotipo vazio e com
tiques da mesma, no final penso que Craig sai mais limitado do que
entrou e isso não e positivo para a sua carreira. Como vilao Waltz
um actor de excelencia tem um vilao de pouco gas pese embora o peso
que se lhe queira dar, começa bem mas quando tem mais destaque perde
toda a intensidade que outroa já tiveram. No lado das bons girl,
Belucci nada acrescenta do que uma cena, e por outro lado Sedux não
parece a escolha certa porque lhe falta o ponto maximo para uma bond
girl, sensualidade.
O melhor – Conseguir
duas horas e meia de entertenimento de bom nivel
O pior – A falta de
conteudo da historia
Avaliação - C+
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