Sempre que Merly Streep
lança um filme, o mundo da 7 arte fica imobilizado antevendo mais
uma optima interpretaçao da actriz mais nomeada da historia dos
oscares. Este ano prometia não só por ser um filme onde a actriz ia
mostrar os seus dotes vocais, ainda para mais no rock, mas porque
trazia o regresso de um realizador conceituado como Demme e uma
argumentista irreverente como Diablo Cody. Contudo apos as primeiras
observaçoes rapidamente se percebeu que não era material para os
premios mas sim uma comedia simples, mas e obvio que numa altura em
que comercialmente existem outros objectiso o filme acabou tambem por
não resultar em bilheteira.
O que podemos dizer
sobre este filme, desde logo que tendo em conta todos os
intervenientes em cada um dos segmentos era obvio que se esperava
muito mais conteudo e originalidade de um filme que acaba por ser na
sua essencia um simples e totalmente previsivel comedia familiar de
domingo a tarde preenchdio por elementos musicais e com um tipico
happy ending. Se fosse um filme com poucas ambiçoes tudo estava
correcto assim sendo parece claramente que uma equipa de luxo
produziu mesmo muito pouco de substantivo.
E obvio que e um filme
de emoçoes positivas com esse mesmo astral, e obvio que e sempre
impessionante ver a capacidade de Streep se reinventar em papeis
diferentes com distreza fisica e vocal, mas tudo o resto e demasiado
by the book e de baixa exigencia, temos uma comedia tao igual a todas
as outras que não tenta ser engraçada tenta sim ser positiva, mas
quando juntamos alguns dos melhores em cada aspeto isto e obviamente
muito pouco.
E facil perceber o que
falha em longa escala no filme, desde logo a expetativa no espetador,
depois o não conseguir nunca passar para um registo que lhe confira
qualquer tipo de assinatura, mesmo musicalmente tempos pouco brilho a
não ser algumas musicas antigas interpretadas pelo rock, e uma parte
final com bons momentos de realizaçao principalmente na forma como
as sequencias musicais sao realizadas da plateia, mas e tudo bastante
pouco.
A historia fala de uma
quase idosa, que mantem a vida na musica e totalmente desorganizada
na tentativa do seu sonho, que e chamada porque a sua filha
entretanto adulta se separou e tentou o suicidio ai vai tomar
contacto com toda a realidade familiar que deixou para tras e
questionar se as suas escolhas foram as mais correctas.
O argumento de Cody
pode lhe dizer muito por ser a adaptaçao de uma historia que conhece
mas em termos relativos e um argumento basico de uma argumentista que
começou da melhor forma com um oscar em Juno mas que posteriormente
nunca mais conseguiu encontrar o rumo do sucesso, colecionando alguns
fiascos, este e mais um, já que nada tem de particularmente
relevante que o diferencie de algo diferente.
Seria inimaginavel
pensar que o realizador de silencio dos inocentes e mesmo de
Philadephia tivesse um resto de carreira quase inexistente,
colencionado filmes de serie b, sem qualquer tipo de assinatura, com
excepçao de Rachel Wedding. Aqui pouco ou nada a destacar tirando
alguns momentos musicais, mas muito pouco para um realizador que
venceu um oscar cedo na carreira mas apostou numa carreira de musica
mais do que de realizado de cinema.
Em termos de cast há
que mais uma vez inaltecer a polivalencia de Streep, num papel que
não e luxuoso mas rapidamente comparamos com outros da mesma e
percebemos que os seus recursos sao inteminaveis e e obviamente a
actriz mais intensa que o cinema alguma vez viu, neste filme mesmo
sem ser dos seus melhores papeis não deixa espaço para mais
ninguem.
O melhor – A
polivalencia de Streep
O pior – Com tanta
gente de qualidade em todos os segmentos surgir uma basica comedia de
domingo a tarde
Avaliação - C
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