Sunday, November 08, 2015

Ricki and the Flash

Sempre que Merly Streep lança um filme, o mundo da 7 arte fica imobilizado antevendo mais uma optima interpretaçao da actriz mais nomeada da historia dos oscares. Este ano prometia não só por ser um filme onde a actriz ia mostrar os seus dotes vocais, ainda para mais no rock, mas porque trazia o regresso de um realizador conceituado como Demme e uma argumentista irreverente como Diablo Cody. Contudo apos as primeiras observaçoes rapidamente se percebeu que não era material para os premios mas sim uma comedia simples, mas e obvio que numa altura em que comercialmente existem outros objectiso o filme acabou tambem por não resultar em bilheteira.
O que podemos dizer sobre este filme, desde logo que tendo em conta todos os intervenientes em cada um dos segmentos era obvio que se esperava muito mais conteudo e originalidade de um filme que acaba por ser na sua essencia um simples e totalmente previsivel comedia familiar de domingo a tarde preenchdio por elementos musicais e com um tipico happy ending. Se fosse um filme com poucas ambiçoes tudo estava correcto assim sendo parece claramente que uma equipa de luxo produziu mesmo muito pouco de substantivo.
E obvio que e um filme de emoçoes positivas com esse mesmo astral, e obvio que e sempre impessionante ver a capacidade de Streep se reinventar em papeis diferentes com distreza fisica e vocal, mas tudo o resto e demasiado by the book e de baixa exigencia, temos uma comedia tao igual a todas as outras que não tenta ser engraçada tenta sim ser positiva, mas quando juntamos alguns dos melhores em cada aspeto isto e obviamente muito pouco.
E facil perceber o que falha em longa escala no filme, desde logo a expetativa no espetador, depois o não conseguir nunca passar para um registo que lhe confira qualquer tipo de assinatura, mesmo musicalmente tempos pouco brilho a não ser algumas musicas antigas interpretadas pelo rock, e uma parte final com bons momentos de realizaçao principalmente na forma como as sequencias musicais sao realizadas da plateia, mas e tudo bastante pouco.
A historia fala de uma quase idosa, que mantem a vida na musica e totalmente desorganizada na tentativa do seu sonho, que e chamada porque a sua filha entretanto adulta se separou e tentou o suicidio ai vai tomar contacto com toda a realidade familiar que deixou para tras e questionar se as suas escolhas foram as mais correctas.
O argumento de Cody pode lhe dizer muito por ser a adaptaçao de uma historia que conhece mas em termos relativos e um argumento basico de uma argumentista que começou da melhor forma com um oscar em Juno mas que posteriormente nunca mais conseguiu encontrar o rumo do sucesso, colecionando alguns fiascos, este e mais um, já que nada tem de particularmente relevante que o diferencie de algo diferente.
Seria inimaginavel pensar que o realizador de silencio dos inocentes e mesmo de Philadephia tivesse um resto de carreira quase inexistente, colencionado filmes de serie b, sem qualquer tipo de assinatura, com excepçao de Rachel Wedding. Aqui pouco ou nada a destacar tirando alguns momentos musicais, mas muito pouco para um realizador que venceu um oscar cedo na carreira mas apostou numa carreira de musica mais do que de realizado de cinema.
Em termos de cast há que mais uma vez inaltecer a polivalencia de Streep, num papel que não e luxuoso mas rapidamente comparamos com outros da mesma e percebemos que os seus recursos sao inteminaveis e e obviamente a actriz mais intensa que o cinema alguma vez viu, neste filme mesmo sem ser dos seus melhores papeis não deixa espaço para mais ninguem.

O melhor – A polivalencia de Streep

O pior – Com tanta gente de qualidade em todos os segmentos surgir uma basica comedia de domingo a tarde


Avaliação - C

No comments: