Friday, November 13, 2015

American Ultra

As sagas de agentes especiais foi um dos modelos mais seguidos em termos de base este ano no cinema principalmente evoluções creativas e originais dos mesmos como Kingsman ou mesmo Man of Uncle. Contudo tambem os americanos quiseram esta aposta que tem a sua maior excentricidade neste American Ultra, que criticamente ficou-se pelo parametro medio e comercialmente foi um desastre o que tornou facilmente considerar esta a tentativa mais frustrada do ano.
É facil perceber os motivos porque o filme não funciona, desde logo porque no filme tudo é estranho, desde logo a primeira meia hora no qual nos dao uma personagem sem grande sentido criada naquilo que Eisenberg nos entrega em quase toda a sua personagem, para se tornar de repente e sem grande explicaçao num banho de sangue entre bons e maus, sem explicaçoes sem fundamento e acima de tudo sem qualquer tipo de primor literario. No final pensamos que o objectivo do filme era a falta total de sentido das coisas e se assim o era podemos dizer que o filme resulta.
Ao olharmos para o filme temos mesmo pouco ou nada de interessante, um filme de poucas palavras e as que tem muitas vezes sao aventuras filosoficas das duas personagens centrais, pouca tentativa de sair da rama basicamente no final não sabemos quais as motivaçoes para tudo sabemos apenas que temos um agente especial e que o tentam matar, e tudo se centra na abordagem de cenas onde o filme recolhe alguns lucros principalmente na sequencia final no supermercado bem realizada e a fazer lembrar uma das melhores cenas do ano em Kinsgman.
Ou seja uma tentativa de fazer um franchising com um projecto absolutamente limitado sem qualquer tipo de condimento que nos permita agradar o filme, que e sempre estranho, nunca percebemos se quer ser uma comedia ou um filme de acçao violenta e nesta confusao acaba por nunca ser nenhum dos dois.
O filme conta a historia de um jovem bastante ligado a namorada que de repente percebe ter poderes extraordinarios de luta e de sobrevivencia tentando perceber que é algo que nunca pensou ser.
O argumento e muito pobre na linha de base inexistente em termos de contexto ou explicaçoes mas tambem no desenvolvimento inexistente de personagens e dialogos basicamente temos algumas sequencias de acçao com um contexto que nada se relaciona com as mesmas.
Nourizadeh e um realizador de comedia apocalitica como projecto X, aqui tem um filme tecnicamente ao mesmo nivel, desconcertante mas sem grande sentido, num estilo de cinema que tem assinatura e isso e de louvar mas que resulta numa obra tao estranha que poucos iram ficar agradados com a mesma.
No cast pouco risco Eisenberg e Stewart nos papeis tipicos das suas carreiras ele introvertido e com frases rapidas e ela no lado estranho e tiques que obviamente estão longe de fazer dela uma actriz de primeiro plano, tudo ainda falha mais com as pateticas apariçoes de Grace e o regressado Pullman como viloes de trazer por casa.


O melhor – A sequencia do supermercado

O pior – A falta de qualquer logica entre o filme e a sua historia


Avaliação - D+

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