As sagas de agentes
especiais foi um dos modelos mais seguidos em termos de base este ano
no cinema principalmente evoluções creativas e originais dos mesmos
como Kingsman ou mesmo Man of Uncle. Contudo tambem os americanos
quiseram esta aposta que tem a sua maior excentricidade neste
American Ultra, que criticamente ficou-se pelo parametro medio e
comercialmente foi um desastre o que tornou facilmente considerar
esta a tentativa mais frustrada do ano.
É facil perceber os
motivos porque o filme não funciona, desde logo porque no filme tudo
é estranho, desde logo a primeira meia hora no qual nos dao uma
personagem sem grande sentido criada naquilo que Eisenberg nos
entrega em quase toda a sua personagem, para se tornar de repente e
sem grande explicaçao num banho de sangue entre bons e maus, sem
explicaçoes sem fundamento e acima de tudo sem qualquer tipo de
primor literario. No final pensamos que o objectivo do filme era a
falta total de sentido das coisas e se assim o era podemos dizer que
o filme resulta.
Ao olharmos para o
filme temos mesmo pouco ou nada de interessante, um filme de poucas
palavras e as que tem muitas vezes sao aventuras filosoficas das duas
personagens centrais, pouca tentativa de sair da rama basicamente no
final não sabemos quais as motivaçoes para tudo sabemos apenas que
temos um agente especial e que o tentam matar, e tudo se centra na
abordagem de cenas onde o filme recolhe alguns lucros principalmente
na sequencia final no supermercado bem realizada e a fazer lembrar
uma das melhores cenas do ano em Kinsgman.
Ou seja uma tentativa
de fazer um franchising com um projecto absolutamente limitado sem
qualquer tipo de condimento que nos permita agradar o filme, que e
sempre estranho, nunca percebemos se quer ser uma comedia ou um filme
de acçao violenta e nesta confusao acaba por nunca ser nenhum dos
dois.
O filme conta a
historia de um jovem bastante ligado a namorada que de repente
percebe ter poderes extraordinarios de luta e de sobrevivencia
tentando perceber que é algo que nunca pensou ser.
O argumento e muito
pobre na linha de base inexistente em termos de contexto ou
explicaçoes mas tambem no desenvolvimento inexistente de personagens
e dialogos basicamente temos algumas sequencias de acçao com um
contexto que nada se relaciona com as mesmas.
Nourizadeh e um
realizador de comedia apocalitica como projecto X, aqui tem um filme
tecnicamente ao mesmo nivel, desconcertante mas sem grande sentido,
num estilo de cinema que tem assinatura e isso e de louvar mas que
resulta numa obra tao estranha que poucos iram ficar agradados com a
mesma.
No cast pouco risco
Eisenberg e Stewart nos papeis tipicos das suas carreiras ele
introvertido e com frases rapidas e ela no lado estranho e tiques que
obviamente estão longe de fazer dela uma actriz de primeiro plano,
tudo ainda falha mais com as pateticas apariçoes de Grace e o
regressado Pullman como viloes de trazer por casa.
O melhor – A
sequencia do supermercado
O pior – A falta de
qualquer logica entre o filme e a sua historia
Avaliação - D+
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