Finalmente chega ao fim
a maior saga de filmes juvenis dos ultimos cinco anos, aquela que deu
origem a um genero proprio que conduziu a diversos filmes semelhantes
e acima de tudo diversas replicas. Quatro filmes depois, a saga pode
gabar-se de maioria dos seus filmes terem sido sucessos criticos na
generalidade e comercialmente todos terem sido um sucesso e ser uma
das grandes e mais rentaveis sagas dos ultimos tempos.
Eu confesso ter sido um
fã do primeiro filme, por tudo que ele envolvia, pelo significado e
atualidade metaforica de tudo que estava presente, com as sequelas
tudo foi caindo, ate um terceiro filme completamente desnecessario.
Neste quarto filme, temos uma primeira hora tambel ela a mais, que
cada vez mais cimenta a teoria que apenas deveria ter ocorrido um
filme na adaptaçao da Revolta, mas no final, consegue pelo menos
recuperar alguns dos pontos, concretamente a metafora politica que na
forma como ocorre e pouco comercial, e o termino quase melancolico
sentimento que o filme nunca tem ate aquele momento. Dai que mesmo
não conseguindo recuperar a força dos primeiros dois filmes, dá um
retoque melhor do que o terceiro filme levou a perder.
Mesmo assim existe
estilos que se foram perdendo no filme, a graça, a direçao das
personagens que neste filme tem um mau balanço de tempo, como a de
Annie, este filme tinha possibilidade de ter mais argumento, mais
dialogo mais personagens e menos açao, claro que seria um filme com
menos efeitos especiais, mas a saga já não necessitava disso, de um
filme quase vazio, e que se não fosse os ultimos 30 minutos seria
completamente inconsequente e não recuperava qualquer sentido do que
os primeiros dois filmes foram.
Enfim um final ok para
a saga que começou bem melhor do que acabou, dos quatro filmes temos
um optimo filme que foi caindo, recuperando neste ultimo episodio
porque era a consequencia de tudo, e era facil gostar, foi uma serie
que claramente melhor do que as que procederam não se soube
reinventar para ser historica, pese embora seja sempre uma boa saga.
A historia tras-nos a
luta final contra o capitolio, bem como a definiçao amorosa da
protagonista, num ultimo episodio em que a vida estara novamente em
risco, bem como das pessoas que lhe sao mais proximas.
E no argumento que
reside algumas das maiores dificuldades do filme, na forma como
balançam o livro para o filme, colocam de lado, o lado que mostra
mais as personagens e as personalidades das mesmas para ter mais
acçao e esse balanço faz aspectos não terem a força que tem no
livro e o filme sente a falta disso.
Francis Lawrence e um
tarefeiro de Hollywood, ficara ligado a esta saga por tres filmes
pese embora o melhor não seja seu, nunca conseguiu dar um cunho
pessoal a uma realizaçao seguindo o esperado com objectividade mas
sem arte, por isso e que sera sempre um tarefeiro.
No cast, a saga teve a
sorte de ter apostado em Jeniffer Lawrence quando esta era uma
simples desconhecida e sair como a senhora Hollywood com um oscar e
outra nomeaçao, o seu carisma foi fundamental para o sucesso do
filme, e a sua capacidade interpretativa tambem, tinha recursos para
o filme, e o sucesso teve muito ela na base. Ja no lado masculino as
escolhas iniciais não resultaram Hemsworth porque a personagem não
exigia mais, Hutcherson porque não evoluiu como actor como fazia
prever. As escolhas para secundarios foram sempre feitas pelo seguro
para personagens pouco dificeis, com excepção da excelente escolha
de Sutherland.
O melhor – NO final
uma saga bem feita
O pior – Uma serie
que foi perdendo força e graça.
Avaliação - B-
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