Saturday, November 21, 2015

The Hunger Games: Monkingjay Part 2

Finalmente chega ao fim a maior saga de filmes juvenis dos ultimos cinco anos, aquela que deu origem a um genero proprio que conduziu a diversos filmes semelhantes e acima de tudo diversas replicas. Quatro filmes depois, a saga pode gabar-se de maioria dos seus filmes terem sido sucessos criticos na generalidade e comercialmente todos terem sido um sucesso e ser uma das grandes e mais rentaveis sagas dos ultimos tempos.
Eu confesso ter sido um fã do primeiro filme, por tudo que ele envolvia, pelo significado e atualidade metaforica de tudo que estava presente, com as sequelas tudo foi caindo, ate um terceiro filme completamente desnecessario. Neste quarto filme, temos uma primeira hora tambel ela a mais, que cada vez mais cimenta a teoria que apenas deveria ter ocorrido um filme na adaptaçao da Revolta, mas no final, consegue pelo menos recuperar alguns dos pontos, concretamente a metafora politica que na forma como ocorre e pouco comercial, e o termino quase melancolico sentimento que o filme nunca tem ate aquele momento. Dai que mesmo não conseguindo recuperar a força dos primeiros dois filmes, dá um retoque melhor do que o terceiro filme levou a perder.
Mesmo assim existe estilos que se foram perdendo no filme, a graça, a direçao das personagens que neste filme tem um mau balanço de tempo, como a de Annie, este filme tinha possibilidade de ter mais argumento, mais dialogo mais personagens e menos açao, claro que seria um filme com menos efeitos especiais, mas a saga já não necessitava disso, de um filme quase vazio, e que se não fosse os ultimos 30 minutos seria completamente inconsequente e não recuperava qualquer sentido do que os primeiros dois filmes foram.
Enfim um final ok para a saga que começou bem melhor do que acabou, dos quatro filmes temos um optimo filme que foi caindo, recuperando neste ultimo episodio porque era a consequencia de tudo, e era facil gostar, foi uma serie que claramente melhor do que as que procederam não se soube reinventar para ser historica, pese embora seja sempre uma boa saga.
A historia tras-nos a luta final contra o capitolio, bem como a definiçao amorosa da protagonista, num ultimo episodio em que a vida estara novamente em risco, bem como das pessoas que lhe sao mais proximas.
E no argumento que reside algumas das maiores dificuldades do filme, na forma como balançam o livro para o filme, colocam de lado, o lado que mostra mais as personagens e as personalidades das mesmas para ter mais acçao e esse balanço faz aspectos não terem a força que tem no livro e o filme sente a falta disso.
Francis Lawrence e um tarefeiro de Hollywood, ficara ligado a esta saga por tres filmes pese embora o melhor não seja seu, nunca conseguiu dar um cunho pessoal a uma realizaçao seguindo o esperado com objectividade mas sem arte, por isso e que sera sempre um tarefeiro.
No cast, a saga teve a sorte de ter apostado em Jeniffer Lawrence quando esta era uma simples desconhecida e sair como a senhora Hollywood com um oscar e outra nomeaçao, o seu carisma foi fundamental para o sucesso do filme, e a sua capacidade interpretativa tambem, tinha recursos para o filme, e o sucesso teve muito ela na base. Ja no lado masculino as escolhas iniciais não resultaram Hemsworth porque a personagem não exigia mais, Hutcherson porque não evoluiu como actor como fazia prever. As escolhas para secundarios foram sempre feitas pelo seguro para personagens pouco dificeis, com excepção da excelente escolha de Sutherland.

O melhor – NO final uma saga bem feita

O pior – Uma serie que foi perdendo força e graça.


Avaliação - B-

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